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quinta-feira, 13 de fevereiro de 2014

> UM TOQUE DE AMOR Por Nicéas Romeo Zanchett

UM TOQUE DE AMOR 
Por Nicéas Romeo Zanchett 




TOQUE DE AMOR 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
                      A busca do amor inicia-se como uma jornada ao nosso íntimo e depois se mantém em nossas demonstrações exteriores. 
                      Em nossas relações interpessoais, demonstramos o amor por meio de gestos ternos, gentis e afetuosos. Revelamos o amor usando palavras positivas, solidárias e encorajadoras, mas confiamos mais nas expressões de amor manifestadas por contato físico. 
                       Infelizmente nossa cultura ocidental impõe rígidos limites ao nosso comportamento nesse aspecto. Dessa forma, nossa consciência social limita o contato físico a ocasiões simbólicas e socialmente aceitáveis. Um exemplo de comportamento limitado quanto a contatos físicos são as demonstrações públicas de afeto. Algumas pessoas as dão e outras não. 
                    Muitas vezes os espectadores rejeitam os contatos físicos porque, em nossa sociedade, tudo o que vai além do aperto de mão ou do tapinha nas costas tem implicações sexuais. É bem verdade que em certos casos há implicações sexuais, e então os espectadores, percebendo que não se trata de um mero contato amigável e afetuoso, tem a impressão de estar diante de um show de voyeurismo.

                O amor é uma força motriz por trás da vida. Como, naturalmente, somos seres desprovidos de amor, nós o buscamos desesperadamente ou lamentamos o fato de ele nos  haver escapado. Entretanto, contemos aquela parte do amor que é a mais confiável, mais satisfatória, mais confortadora a outro ser. Não nos fechamos, guardamos nossas mãos e o nosso corpo para nós mesmos. Para nós humanos, tocar é extremamente difícil, ainda que reconheçamos a enorme necessidade que temos de fazê-lo e, mesmo quando tocamos, é de modo insatisfatório. Existem muitas maneiras de amar. Para ser realmente feliz é preciso alinhar os sentimentos com a própria sexualidade. Negar ou esconder o amor, seja sexual ou fraternal, é uma fórmula certa para a construção da infelicidade. 

                  Cada um de nós nasce com necessidades diversas. Uma delas é a necessidade de contato físico. Portanto, o contato físico não é apenas um estímulo agradável, mas uma necessidade biológica.
                     O toque revela o verdadeiro sentimento em relação a determinada pessoa. Trata-se de uma atitude que não permite escondermos com facilidade o que sentimos. Na troca de palavras, podemos disfarçar nossas intenções por meias verdades, por ambiguidades; pode-se dizer uma coisa sugerindo-se outra bem diferente. Já o contato físico, não. Ele é tangível e fala diretamente ao coração. Não se pode disfarçar uma emoção ao tocar alguém, a menos que a pessoa queira ser enganada. Quando paramos de amar ou retemos nosso amor, enraivecido ou para castigar, é quando espontaneamente transmitimos nossos verdadeiros sentimentos estabelecendo ou evitando contatos físicos. 
             Para alguém que esteja tendo um mau dia, um abraço apertado pode ser mais confortador do que todas as palavras de apoio que conseguíssemos externar. Receber uma pessoa com um abraço afetuoso é o mesmo que dizer: estou muito feliz em vê-la! 
                     Do coração vem o amor e, o do amor o contato físico flui naturalmente. 
                Certamente há muitas maneiras de amar e se relacionar com as pessoas. Como, também, há muitas barreiras à nossa liberdade de expressão na forma de consciência social.
Da novela da Globo
                   O contato físico expressa-se sem palavras. É uma expressão física de nossa postura em relação ao mundo. Podemos dizer  "não" se nos tocarem de forma imprópria e indesejada naquele momento especial. Portanto, é mais importante podermos aprender a tocar com consciência e ternura. 
                  Quando, ainda feto, vivemos durante nove meses no útero materno, e a nossa pele foi constantemente estimulada por impactos rítmicos transmitidos através do líquido amniótico. foi aí que tivemos nossa primeira experiência com a estimulação tátil. 
                       O bebê aprende a respeito do amor e do conto físico ao ser tocado. Ele sente falta do calor, do suave movimento de embalo e da segurança que teve por nove meses. Só aos seis meses seus sentidos da visão, da audição e do tato separam-se. O contato físico acarreta muitos benefícios à criança. Conforme começa a se distinguir do mundo que a cerca, ela expande seu conhecimento. Ao ser tocada, tocar objetos e explorar o próprio corpo as crianças descobrem as dimensões espaciais, os tamanhos, as formas, as texturas, o prazer e o amor. Os bebês reagem ao mundo através dos seus sentidos. Já no primeiro ano de vida seu cérebro desenvolve 70 por cento de seu peso adulto. Quando estimulamos o seu sentido do tato, estimulamos seu cérebro.
                   Ao tocar o próprio corpo, uma criança contribui para sua imagem corporal. Essa auto-exploração liga-se à sensação do corpo e às reações dos outros a tal iniciativa. Os pais que desencorajam o filho quanto à auto-exploração estão eliminando uma parte importante do seu aprendizado. O contato físico proporciona à criança um forte senso de segurança psicológica, confiança, aconchego e bem-estar. Além disso ajuda a superar o medo e a sensação de isolamento. 
                  Na tumultuada adolescência ocorre muita confusão a respeito de amor e sexo, toques e afeto. A necessidade básica de tocar e ser tocado, reprimida e desprezada por muitos anos, torna-se não apenas uma busca impessoal da satisfação sensorial, mas também uma busca simbólica de amor, de intimidade, de segurança, de aceitação, de aconchego e de confiança. O adolescente, encontrando geralmente bloqueadas as principais vias de satisfação tátil por contato físico junto com os pais e amigos, aprende buscar a satisfação por meio da exploração sexual. Faz experiências consigo mesmo e com os outros e, falhando, passa a evitar totalmente o contato com o grupo. Além do medo do prazer e outros de origem freudiana, o medo do homossexualismo também restringe o comportamento no que se refere aos contatos físicos. Fora do domínio da atividade sexual, permite-se que as mulheres toquem outras mulheres mais do que homens a outros homens. Os homens evitam tocar pessoas do seu sexo.  Dada a força crescente do movimento "gay", os outros segmentos da sociedade cada vez proíbem e condenam mais o contato físico entre pessoas do  mesmo sexo, principalmente entre homens. Muitos jovens simplesmente recolhem-se à concha pessoal que é seu corpo, outros se satisfazem através de esportes, muitas vezes violentos, mas que permitem e são aceitos com naturalidade como é o caso de lutas corporais. O que podemos observar é que a busca desesperada por sexo não se deve tanto ao ato em si, mas a uma necessidade de ser abraçado, ser tocado, ser tranquilizado de uma forma mais fundamental, de mergulhar no próprio corpo e encontrar gentileza, ternura e compreensão.  
                     É natural  que um jovem com os hormônios superativados tenha necessidade de sexo, mas os toques e os abraços é o que mais importa. Muitos jovens do sexo masculino sentem medo de que as garotas os considerem "maricas", se ao menos não tentarem pressioná-las a fazer sexo. 
                 Ao nos tornarmos adultos, perdemos muitas oportunidades de tocar. No geral, há menos contato com os pais, incluindo o físico, e sobram poucos amigos com os quais interagir. Nossa comunicação física passa a ser feita por palavras. O tipo e a qualidade de contatos na vida adulta varia de pessoa para pessoa e depende da idade, do sexo, da situação e do relacionamento entre os envolvidos. 
                      Alguns casais gozam de um pouco de contato físico, ainda que apenas no intercurso sexual. Nossa sociedade volta-se cada vez mais para o contato pago ou licenciado. Pode haver muitos motivos para a procura dos serviços pagos, mas certamente o contato corporal, um subproduto, sem dúvida pode servir para aumentar a frequência do uso. Muitas mulheres vão ao médico apenas para ser tocada, mesmo que tudo seja de maneira estritamente profissional. 
                  Nossa sociedade dispõe de massagistas, tanto das terapeutas quanto das mais suspeitas, de cabeleireiros e barbeiros, de quiropráticos, de médicos especializados, de grupos de encontro e trabalho corporal e de conselheiros. 

                        Ao envelhecermos as oportunidades de contato físico diminuem ainda mais. Para um cônjuge viúvo o contato físico pode cessar quase totalmente. 
                   Independente da idade, todos precisamos de contato físico, em especial quando estamos assustados, deprimidos, solitários ou cansados. Nada mais pode expressar tanto, oferecer tanto alívio e segurança, tanta ternura e conforto quanto um toque afetuoso. 
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Nicéas Romeo Zanchett 
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segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

> AS MULHERES QUE PROCURAM UM AMOR VERDADEIRO

Catherine Zeta Jones 

Grace Kelly

AS MULHERES QUE PROCURAM UM AMOR VERDADEIRO
 
                Geralmente as pessoas imaginam que uma mulher bonita e sensual não tem dificuldade de encontrar um amor para sua vida. Na verdade, diante de uma beleza exuberante, a maioria dos homens se sentem inferiorizados, rebaixados, perdem a coragem e ficam sem saber como agir. Muitos homens , mesmo sem nenhuma tentativa de abordagem, sentem-se rejeitados, insignificantes e com medo de não serem bem sucedidos. Imaginam que aquela linda mulher é um ser intocável,  uma espécie de deusa que está muito aquém de suas possibilidades.  Não sabem como começar uma conversa e reagem com verdadeira servilidade diante de uma mulher muito bonita. Quando cria alguma coragem e se aproxima da "deusa", imagina que ela o está escutando apenas por educação ou porque quer alguma outra coisa além de sua simples companhia. Pensando assim, procura alguma desculpa para dar por encerrada uma boa conversa e afasta-se. 
 Sofia Loren
Catherine Deneuve

                Para elas os homens interessantes, que povoam suas fantasias e sonhos, parecem estarem sempre com outras mulheres menos atraentes. Pode acreditar, isto é mais comum do que se imagina. 
                  Para mulheres muito bonitas, seus atributos que deveriam atrair se transformam numa verdadeira blindagem diante dos homens que lhe interessam. Vários experimentos conduzidos por cientistas sociais mostram que as mulheres extremamente lindas, com raríssimas exceções, sempre tem essa espécie de dificuldade. 
Catherine Zeta Jones
                   O homem é por natureza orgulhoso e tem muita dificuldade em lidar com um "não" da mulher desejada. Um sentimento de inferioridade, receio de concorrência e a antevisão de ser rejeitado faz com que a maioria deles desista de conquistar a linda mulher que todos admiram. Aquele que se aproxima já está de antemão preparado para receber uma rejeição e por isso muitas vezes nem toma uma iniciativa. 
Brigite Bardot


                   O fato de uma mulher ser muito bonita e sensual não quer dizer que está ali apenas para ser vista e apreciada. A maioria delas quer um relacionamento sério, mas sua beleza impede a iniciativa dos homens bem intencionados. Diante disso sobra a oportunidade para os playboys bonitinhos, uma espécie de "Don Juans modernos" que querem apenas levá-la para a cama e, o que é pior, sem nenhum compromisso. Para esses indivíduos, conquistar mais uma mulher bonita é como ganhar mais um troféu para sua coleção. 
                   Se este for seu caso, não fique ai parada, esperando a iniciativa do seu eleito e vá à luta. Aproxime-se dele e mostre claramente suas intenções. Provavelmente ele também está sonhando com você, mas não tem coragem para se aproximar. 
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Nicéas Romeo Zanchett .
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> O TOQUE MAIS ÍNTIMO DA MULHER

                                             O TOQUE MAIS ÍNTIMO DA MULHER
Por Nicéas Romeo Zanchett 
                Ainda bebê, a criança descobre a sensibilidade existente em seu aparelho sexual. Faz isso de forma inocente, sem nenhum desejo de buscar prazer.  Muitos meninos e meninas descobrem o orgasmo sem saber do que se trata. Em suas brincadeiras, começam manipular seus órgãos genitais e o prazer acontece naturalmente. Muitos pais se desesperam e ficam alarmados quando se dão conta destas artes e, não raro, punem seus filhos. Por ignorância, chegam a acreditar que "este vício solitário" pode trazer futuros problemas de saúde.  Quando eles descobriram o sexo ouviam seus pais e outros adultos dizerem que a masturbação  pode provocar surdez, miopia, debilidade nervosa e outras perturbações físicas. 
               Com os avanços da moderna sexologia, já se tomou conhecimento de que  a masturbação é uma prática sexual normal. Tanto na adolescência como na vida adulta o auto-erotismo ajuda conhecer o próprio corpo, preparando para uma vida sexual plena e gratificante. Quando a pessoa que pratica tem um parceiro fixo e uma vida a dois saudável e satisfatória, o habito pode ser encarado como uma forma alternativa de prazer. É tão válida quanto a relação sexual entre dois amantes. 
          É muito comum que as mulheres, mesmo casadas, se masturbem e não há nenhum problema nisso. A masturbação deve ser entendida como um exercício das fantasias vividas individualmente, sejam elas mulheres solteiras ou casadas. 
              Quase todas as mulheres, tal como os homens, acabam descobrindo essa forma de prazer  sexual por meio do toque ou da movimentação do corpo de determinada maneira. E, ainda que algumas possivelmente não tenham conseguido chegar ao orgasmo, a maioria pode ter grande prazer por saber do que gosta.
               Com o conhecimento  do seu corpo, adquiridos com a masturbação, a mulher tem o que sugerir ao seu parceiro sexual e guiá-lo de forma que lhe proporcione o orgasmo satisfatório. 
A masturbação é um direito que a mulher tem e, ao mesmo tempo uma forma de extravasar suas fantasias e compreender melhor as possibilidades de sua sexualidade. 
              A maior parte da mulheres que se masturbam  tem orgasmo naturalmente e estas são em maior número que aquelas que o atingem na sua relação com o parceiro. Mas é muito comum que a mulher possa ter múltiplos orgasmos com a masturbação e o mesmo não ocorra na relação com o parceiro. O fato de haver a necessidade imediata da outra pessoa - o parceiro - pode inibir-lhe o prazer que só sente quando o provoca sozinha, sem a pressão do tempo.  
          Com a prática rotineira, o orgasmo solitário torna-se extremamente prazeroso e pode acontecer com maior rapidez que o  ato sexual com o parceiro.  
             Quando uma mulher se sente culpada por praticar a masturbação, isto está ligado a outros aspectos de sua experiência sexual e à imagem negativa que faz do seu corpo. Ainda hoje, a sexualidade individual feminina é, com freqüência, vista como algo inconveniente e impróprio para as relações homem/mulher. 
                 Algumas mulheres só se masturbam quando lhes faltam outras formas de prazer sexual, quando o relacionamento com o paceiro está em crise ou este está ausente. Outras o fazem em momentos nos quais o impulso sexual está forte, como acontece em certos períodos do ciclo menstrual.  Há ainda mulheres que a praticam como recurso contra a tristeza, a solidão ou a tensão. Muitas gostam de masturbar-se  para adormecer mais facilmente, mas a maior parte delas o faz apenas por gostar.  
                A verdade é que as mulheres mais satisfeitas com a vida sexual são as que aproveitam  essa experiência para enriquecer a relação com o parceiro que amam, seja do sexo masculino ou feminino.  
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Nicéas Romeo Zanchett
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> OS FILHOS DO DIVÓRCIO


OS FILHOS DO DIVÓRCIO
Nicéas Romeo Zanchett 
                     O casamento era aquela instituição concebida para desafiar o tempo e o amor era uma aventura que se desenvolvia além dele. A paixão viveria até a morte, lenta ou rápida. Todos, mesmo teoricamente, sabiam disso e aceitavam essas condições antes de casar. 
                     A visão da relação amorosa durável e triunfante vem mudando a cada dia. As pessoas estão se unindo já pensando em como ficarão depois que a paixão acabar e estiverem separados. E, naturalmente, os bens matriais, que porventura adquirirem, é o primeiro item da lista de prioridades. Talvez fosse interessante que, ao casar, pensassem também nos filhos que virão e como será a vida deles no caso de uma separação. 
                    É inegável que as formas da vida moderna estão promovendo um aumento generalizado na fragilidade dos casamentos. É até mesmo possível que um índice relativamente alto de divórcios seja uma concomitante inevitável das modernas condições sociais em que os casais se vêem. 
                    Nos casamentos que acontecem mais por necessidade emocional do que por razões econômicas o risco de separação é provavelmente bem maior. Com o passar do tempo, o que dava prazer emocionalmente, pode tornar-se significativamente menos satisfatório e as razões para continuarem juntos tendem a parecer cada vez menores.  Nessa situação, quando a atração romântica começa a evaporar e o amor não está mais presente, os parceiros passam a cultivar seus próprios egos de forma impressionante. 

                    Quando as relações de um casal vão mal nem sempre isto se deve exclusivamente a problemas de sexo. O mais provável é que as más relações, oriundas de diversos fatores, se reflitam também na área sexual. É raro casais se darem perfeitamente em todas as áreas, mas o sexo continua sendo um fator determinante para a relação. 
                   Vivemos numa sociedade em que cerca da metade dos casamentos serão desfeitos. Isto sugere um grave alerta para os possíveis problemas das crianças. A situação levanta outra questão que é o grande comprometimento da saúde mental dos filhos do divórcio. Muitos se tornam joguetes de ódio e de ressentimentos. 
                   As "varas de família" estão lotadas de brigas pela guarda dos filhos. A maioria  dos casais que se divorciam procura, consciente ou inconscientemente, uma oportunidade para castigar o outro, fazendo-o sofrer. Não importa como se sentirão os filhos, vencer é uma questão de honra, tanto para o pai como para a mãe. Pela maneira como certas mães e pais reivindicam a posse deles, deixa evidente que a criança não é o principal alvo de interesse. A principal finalidade é mesmo castigar o ex parceiro e conseguir dele as maiores vantagens  financeiras possíveis. O ex-marido precisa pagar para garantir o convívio com os filhos.  
                    

                    Mães manipuladoras são tipos muito comuns. São mulheres imaturas, que nunca admitem culpa, ficam ressentidas, sentindo-se desprezadas ou abandonadas. O pensamento equilibrado é substituído pelo ódio. E, em seu desespero, ela procura ganhar a simpatia dos filhos falseando a verdade. Sua ambição e ódio não lhe permitem visionar que eles crescerão e então, inevitavelmente, ela cairá no descrédito de filhos adultos. 
                    Um dos principais problemas dos filhos é o afastamento do pai ou da mãe, fruto de arranjos típicos de visitações quinzenais nos fins de semana e na metade dos períodos de férias. 
                    A maior participação dos pais na vida dos filhos vem pressionando as mudanças no sistema jurídico. A busca para saber quem é o mais capaz dos genitores tem sido uma prática cada vez mais comum na justiça. 
                   Um novo perfil de família está surgindo. A guarda compartilhada parece ser a forma mais benéfica para os filhos de pais divorciados e é a tendência nas varas de família. A guarda dos filhos não é apenas da mãe ou do pai, mas compartilhadas entre o casal. Entretanto, para que isso possa acontecer, é preciso que os novos divorciados sejam emocionalmente maduros, economicamente independentes e tentem fazer o bem das crianças. 
                   A situação jurídica da guarda compartilhada tem duas vertentes. Na primeira delas, a criança passa um tempo com o pai e outro com a mãe, desde que haja proximidade da casa deles e do colégio. Na outra, há uma ampla convivência, sem visitas rígidas, e os pais tomam juntos as decisões. 
                    Para felicidade das crianças, muitos pais são diferentes e as mães compreendem que a convivência com o pai é fundamental para o equilíbrio emocional dos filhos. 
                    A nossa  constituição estabelece ser o sustento dos filhos uma obrigação não só do pai como também da mãe. Felizmente o padrão de mulher que só pensa no dinheiro da pensão e usa os filhos como joguetes  de uma insana vingança contra o ex-marido está em extinção. 
            Quando a mãe, no momento da separação, não está trabalhando, os novos juízes costumam determinar uma pensão só por um ano, até que ela passe a sustentar a si e aos filhos. Há sempre um consenso no qual a maioria dos menores fica com a mãe, mas o número de pais com guarda está aumentando. Sempre que esta situação for melhor para a criança, o juiz tende a dar a guarda ao pai, mas os cuidados psicológicos nunca podem ser esquecidos. Existem "pais e "pais".  Partindo dessa premissa, o pai candidato à guarda dos filhos, deve antes passar por um rigoroso exame psicológico. Muitos, aparentemente "normais", tem sérios problemas psiquiátricos e até dependência de álcool e outras drogas e, nessas condições, quem sofrerá as consequências será sempre a criança. 
                   

                      Por outro lado, hoje vemos pais altamente participantes. Em razão disso a ótica da lei está mudando. O principal critério é a maior disponibilidade para o filho, o laço afetivo mais profundo é, principalmente, o que realmente for o melhor para a criança. O pai pode também obter a guarda em caso de mãe negligente, que vive fora de casa e deixa os filhos sozinhos;  mãe que usa a pensão alimentícia dos filhos em benefício próprio e não das crianças; mãe emocionalmente prejudicial à criança. 
                  Outra questão que tem surgido nas varas de família é em relação ao direito de visitação dos avós que estão brigados com os pais e são impedidos de ver os netos. E, quando os avós são melhores do que o pai e a mãe para as crianças, o juiz pode dar a guarda para eles. Em muitos casos até padrastos tem conseguido na justiça a visitação obrigatória de netos de criação e enteados. 
                       A partir de 12 anos, quando por lei a criança é considerada adolescente, ela também pode ser ouvida pára dizer com quem prefere ficar, desde que seja referendada pelo juiz. Neste caso a decisão é auxiliada pela avaliação de uma equipe de psicólogos e assistentes sociais. Muitas vezes o filho quer ficar com o pai porque ele é relaxado, deixa-o faltar às aulas, ficar o tempo todo diante do computador ou da TV e ir dormir na hora que quiser. A investigação analisa o motivo de cada escolha para buscar o melhor. 
                       Por tudo isso, antes de casar, pense também nos filhos que terão e como ficarão no caso de uma separação. Agindo assim você não irá contribuir para o aumento no número de desajustados do mundo. 
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Nicéas Romeo Zanchett 
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