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sábado, 23 de agosto de 2014

> A MULHER SEXUALMENTE FELIZ

Nicéas Romeo Zanchett 
 Escultura: Romeo Zanchett
Pintura a óleo - Romeo Zanchett 
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                A mulher sexualmente feliz é aquela capaz de encontrar alegria e prazer na vida sexual. A grande maioria das mulheres sente-se feliz com a simples excitação sexual, com o prazer que desperta no companheiro. Para essas mulheres o toque e o carinho são tão importantes ou até mais que a própria penetração.  É uma felicidade mais psíquica que física. Mas também existem as que, com algumas preliminares, tem uma satisfação plena, chegando mesmo ao orgasmo, quando o corpo e a mente vivem em uníssono o milagre do amor. 
             Não há a menor dúvida que o melhor sexo é aquele feito com amor. É com ele que os parceiros conseguem entregar-se totalmente ao prazer. Mas como chegar lá é um mistério que não se pode generalizar. Há mulheres que preferem a estimulação clitoriana; outras que só se satisfazem com a penetração vaginal, e assim por diante. O certo é que, mesmo para as mulheres sexualmente satisfeitas, nem sempre o orgasmo acontece. Apesar disso, um encontro sexual pode ser altamente realizador e feliz; isso acontece quando a mulher sabe tirar o maior prazer destas relações frustradas, ela sabe que o orgasmo é facultativo e nem sempre seu corpo e cabeça estão dispostos a lhe conceder este prêmio. 
                  O importante é não perder a oportunidade de entregar-se ao amor e assim ser feliz, que é o objetivo de todos nesta vida. 
Nicéas Romeo Zanchett 

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segunda-feira, 28 de julho de 2014

> EJACULAÇÃO PRECOCE

Por Nicéas Romeo Zanchett 
                O fenômeno da ejaculação precoce não tem nenhuma relação com o orgasmo feminino. Esta disfunção sexual masculina se caracteriza pela emissão de esperma antes do momento desejado durante o coito. 
               Em relação à velocidade da emissão do sêmen, a ejaculação pode ser super-prematura (antes mesmo da penetração), prematura simples (entre 10 segundos e dois minutos após o início do coito) e instável (dependente da circunstância psicológica do indivíduo). De modo geral, este problema transforma a relação sexual em verdadeira angústia, eliminando a possibilidade do prazer para ambos. A medicina não identificou nenhuma doença física responsável pelo fenômeno. As pesquisas indicam que a ansiedade, o temor de um mau desempenho e o medo de fracassar com a mulher podem gerar o mal; portanto, pode ter como causa central o estado psicológico do indivíduo. Também pode ser resultado de um condicionamento do doente: homens que desempenham a atividade sexual sob pressão ou situação de pressa e estresse. Não há tratamento específico, já que as origens do mal podem ser várias. Somente o andrologista pode detectar a raiz do problema e prescrever desde manobras de compressão do pênis durante o ato sexual, auto-controle para ser praticado com masturbação, a drogas que equilibram os estados de ansiedade. Isto vale dizer que o doente não deve jamais se automedicar, mas sim, procurar ajuda especializada.  
              Contrariamente ao que se divulga, a ejaculação precoce não é devida à hipersensibilidade da glande. Por isso, de nada adianta besuntá-la com pomadas, unguentos ou géis anestésicos.  Esses produtos acabam tendo efeito indesejado, pois ao anestesiarem a mucosa, altamente erógena da glande, transformam o sexo num vai e vem mecânico e sem nenhuma qualidade erótica. Os anestésicos também prejudicam a mucosa vaginal e podem eliminar o prazer da mulher. 
               Muitos homens chegam ao absurdo de culpar a companheira por seu problema. É uma forma de autodefesa para justificar seu mal. Isto, no entanto, pode desequilibrar totalmente o relacionamento e causar enorme infelicidade ao casal. Na verdade a mulher é a mais prejudicada, uma vez que não conseguirá obter nenhum prazer com a rápida relação. Pela própria natureza feminina, a mulher precisa de mais tempo para  preparar seu orgasmo, e nessa condição é impossível. 
                    Não se deve, de forma alguma, guiar-se por propagandas que prometem verdadeiros milagres em relação ao sexo. O que pode mesmo resolver qualquer disfunção sexual é a orientação de um bom profissional - o andrologista. 
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Nicéas Romeo Zanchett 

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terça-feira, 10 de junho de 2014

>> CRIME - ABUSO SEXUAL INFANTIL

CRIME - ABUSO SEXUAL INFANTIL 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
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                Abusar sexualmente de uma criança indefesa é um crime tão hediondo que fica até difícil escrever sobre o assunto. Parece inconcebível que alguém tenha coragem de usar uma inocente criança para satisfazer seus desejos animalescos, mas infelizmente existe. 
                   O abuso sexual de meninas tornou o Brasil um paraíso da prostituição infanto-juvenil. Só somos superados pela Tailândia.
                    Diariamente vemos notícias nas páginas policiais, mas as punições são raras. 
              Para entender melhor as origens dos abusos sexuais praticados pelos adultos contra meninas precisamos olhar para séculos passados. Do Velho Testamento Judaico Cristão até os códigos feudais, o estupro simplesmente sempre foi tratado como um ato contra a propriedade. Todas as mulheres eram consideradas propriedade dos homens. Isso, infelizmente, continua acontecendo em muitos países atrasados e  dominados por religiões extremistas. Quando alguma mulher era estuprada o crime cometido não era contra ela, mas sim contra o seu proprietário, e a ele era pago a eventual indenização. Naquela época muitas meninas se casavam aos 13 anos e não tinham direito de escolher o parceiro com quem viveriam pelo resto de seus dias.  Somente a partir do século XX é que se abriu a possibilidade de reconhecimento da individualidade da mulher e seus direitos femininos e infantis. Mas isto não aconteceu em todo o mundo. A internet está cheia de casos estarrecedores que ainda acontecem pelo mundo afora. 
               Nos dias atuais, sempre que uma menina com menos de 14 anos é seduzida ou estuprada, surgem argumentos de que elas já não são ingênuas como no passado. Mas o fato de uma menina menstruar todo o mês, ter acesso irrestrito à informações, discutir a sexualidade e direito ao prazer com as colegas, não quer dizer que é capaz de escolher um parceiro de cama com o dobro de sua idade. Saber o que é sexo é diferente de ter capacidade de decisão sobre sua vida sexual. Portanto, mesmo quando é aparentemente consentido é crime hediondo.  
                Toda  a adolescente tem enorme carência emocional, pois está numa fase de mudanças e precisa de atitudes coerentes dos adultos.   
            A alimentação industrial tem criado problemas como desequilíbrio hormonal. Muitos alimentos são produzidos da criação animal ao produto final com uso de hormônios. Muitas meninas estão menstruando mais cedo e precocemente amadurecidas; podem ter a aparência de 14 anos ou mais, mas é preciso considerar a sua verdadeira idade mental. 
                 Por volta dos 12 anos, a menina está revivendo o complexo de Electra ( Freud referia-se a ele como "Complexo de Édipo Feminino" e sua referência primordial ainda é o pai. Se esta fantasia da relação com o pai for atendida por um adulto, a menina poderá sentir-se momentaneamente vencedora na competição com a mãe, mas logo cairá numa realidade para a qual não está preparada. Seu nível de desordem psicológica interna é muito grande e mais tarde poderá sentir-se como única culpada pelo abuso sofrido, muitas vezes cometido pelo próprio pai. Em muitos casos, quando adultas, acabam rejeitando o sexo oposto. É bem verdade que as meninas de hoje tem muito mais informação sexual do que tiveram suas mães e avós, mas tudo deve ficar restrito à fantasia de sedução e nunca à prática. Sua vontade ou fantasia não corresponde ao seu desenvolvimento biológico, psicológico e social.  É inaceitável que o adulto se prevaleça dessa condição para seduzi-la. Se prestarmos atenção veremos que a mesma adolescente que fala com naturalidade no uso de camisinhas e anticoncepcionais terá vergonha de comprar um absorvente íntimo na farmácia. Isto mostra claramente sua insegurança e dificuldade em relação à sexualidade e ao seu corpo em desenvolvimento.   +

                     É natural que as meninas se fantasiem de adultos usando maquilagem e roupas como suas mães. Entretanto, isso pode estimular o desejo de adultos imaturos ou criminosos psicologicamente doentes e incapazes de uma relação saudável com uma mulher com nível compatível à sua idade. Por outro lado, muitas mães, também sexualmente imaturas, acabam provocando a precocidade amorosa e sexual das suas filhas. São mães que não conseguiram resolver a tempo seus complexos infantis e agora entram em competição com as filhas. Na maioria dos casos de abuso sexual o agressor é conhecido ou até íntimo da família. De modo consciente ou não, a mãe se omite, sobretudo se é dependente afetivamente e economicamente dele. É ai que surgem casos de pais e padrastos que abusam das filhas sem que a mãe nada faça a respeito.  Segundo o código penal brasileiro, existe presunção de violência toda vez que um adulto tem relações sexuais com menor de 14 anos. Entretanto, num direito penal democrático, não pode haver pena sem culpa confirmada. Toda a presunção admite a prova ao contrário, mas nenhuma presunção deve impedir os julgadores de investigar a culpabilidade do suposto criminoso. 

               Viemos numa sociedade moderna e é dever de cada adulto consciente zelar pelo bem estar e perfeito desenvolvimento dos adolescentes. Infelizmente a verdadeira educação sexual não é ensinada nem em  casa, nem na escola. Com sua natural curiosidade, as crianças vão procurar essas informações com os amigos que também não sabem e acabam informando errado. 
               A adolescência é uma fase muito difícil e é quando as crianças são facilmente ludibriadas por adultos criminosos. Portanto, se você é um cidadão consciente, fique atento e denuncie sempre que tomar conhecimento. Só assim conseguiremos construir uma sociedade mais justa e feliz. 



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Nicéas Romeo Zanchett 

sábado, 17 de maio de 2014

> ORGASMO - PRAZER CULMINANTE


ORGASMO - O PRAZER CULMINANTE
Por Nicéas Romeo Zanchett 
             Numa sociedade onde o sexo está associado a grandes realizações e conquistas, a ausência do prazer nos jogos amorosos é, para muitos, motivo de frustração e vergonha.  Milhares de pessoas nem sabem o que é sentir um orgasmo. 
             Os homens chegam ao orgasmo mais facilmente que as mulheres, mas há disfunções como a ejaculação precoce ou excessivamente retardada que são um verdadeiro tormento para o "sexo forte". 
                 Embora boa parte das pessoas oculte oficialmente seus problemas sexuais, as queixas de insatisfação são muito frequentes nos consultórios médicos. 
                 Entre as mulheres também existe disfunções do gozo e se manifestam de várias formas. Há mulheres que só atingem o orgasmo ao som de uma música, ou com as pernas fechadas, fora da cama ou com penetração anal. A insatisfação sexual da mulher acaba se refletindo diretamente no seu comportamento. Quando ela atinge o orgasmo e leva uma vida sexual saudável, o nervosismo e irritação diminuem e a auto estima aumenta. É comum ouvirmos dizer: "aquela mulher é ranzinza e vive reclamando de tudo por que é mal amada". 
                 Casos de homens com inibição ejaculatória também não são raros. Quando a parceira reclama ele fica pulando de uma mulher para outra, sempre em busca de alguma que o complemente e não reclame das suas deficiências sexuais. Ao encontrar alguém com quem queira ter filhos, aí então o problema surge com mais clareza.
         Muitos homens com inibição ejaculatória no ato sexual com uma mulher, ao se masturbarem, atingem facilmente o orgasmo desejado. 
            Quando os parceiros estão envolvidos no mesmo processo, quando seus ritmos se equiparam e acontece aquele intercâmbio de sensações corporais, o orgasmo simplesmente acontece. O orgasmo simultâneo, entretanto, é mais raro. À medida em que o conhecimento de um pelo outro se aprofunda, seja na relação hétero ou homossexual,  surge uma maior afinidade destruindo muitas barreiras, inclusive sexuais e religiosas, e assim as duas pessoas entram numa comunicação corporal que ajuda encontrar o melhor momento para o gozo simultâneo. 
             Muitos homens ficam angustiados, preocupados em impressionar e mostrar sua boa performance, e uma das suas maiores preocupações é justamente o orgasmo simultâneo. Essa polêmica já virou folclore entre certos grupos de parceiros sexuais. Na cama, muitos homens com essa preocupação, quando sentem que vão gozar e que a mulher ainda não está preparada, para desviar seu foco daquele momento crucial, começam a pensar em outras coisas  como trabalho, futebol, ou qualquer outra forma que lhe ajude esperar por ela. Este tipo de distorção desvia todo o prazer espontâneo que ele poderia ter na relação.
Pintura de Romeo Zanchett 
               O bom sexo é indispensável na vida de um casal que escolheu essa forma de se relacionar afetivamente. O ser humano já nasce desamparado e o casamento, embora não tenha a importância que lhe é dado,  é a forma que nossa cultura inventou para atenuar este desamparo. E aqui não se deve confundir as coisas e achar que só o casamento hétero pode suprir esse desamparo. O amor não escolhe sexo e por isso sempre é válido e deve ser respeitado. 

                     Muitos casamentos frustrados são mantidos pelo medo da solidão. As pessoas abrem mão de tudo e vão fazendo inúmeras concessões para manter uma relação já instável e fria. Vivem relações péssimas e procuram justificar a falta de tesão com frases feitas do tipo "casamento é assim mesmo", "nos mantemos juntos pelos nossos filhos". Ora, essas desculpas não enganam ninguém e muito menos a eles próprios. É preciso atentar para o fato de que qualquer relação amorosa que seja condicionada e rotineira, inevitavelmente, leva ao desinteresse sexual e o único motivo que justifica a união de duas pessoas é o amor e a emoção. Por outro lado, dizer que não há harmonia porque, na hora do sexo,  a mulher tem um ritmo mais lento do que o homem, na verdade, é uma forma de camuflar a verdadeira causa que talvez esteja no distanciamento do casal. Alguns homens vivem num mundo todo seu, totalmente indiferentes, e nem percebem que tem ao seu lado uma mulher e não um objeto que deve ser levado a alguma realização sexual prazerosa. Nessas condições, tanto para um como para o outro, sempre se faz sexo apenas para cumprir uma obrigação do casal. Ora, sexo se faz por tesão, paixão, amor e nunca por obrigação. 
           O sexo prazeroso não pode ser feito ás pressas. A relação deve começar com as preliminares, sem pressa, e deixar que a emoção e os carinhos encontrem o verdadeiro caminho para o prazer. Essa mistificação sobre a simultaneidade do ato sexual é mito e só não é totalmente infundada porque o clímax masculino, inevitavelmente, traz consigo a baixa na ereção, e nessa condição impossibilitam a mulher de alcançar o próprio clímax. Quando o sexo é feito sem pressa, com preliminares das duas partes, o nível de hormônios do casal sobe naturalmente e a mulher também consegue chegar ao clímax e geralmente antes do homem. 

                As curvas do prazer, tanto masculina quanto feminina, aparentemente desencontradas, se alinham quando os parceiros atingem um nível de entrosamento, identidade e afinidade como seres humanos e parceiros sexuais. Isso pode acontecer num dia ou depois de muitos meses e até anos de convivência.  
             A ocorrência do orgasmo tem tudo a ver com uma reação genital; começa com uma contração dos órgãos genitais - na mulher a contração uterina, e no homem a tensão na vesícula seminal, próstata e dutos deferentes - que, embora insensíveis por natureza, transmitem a sensação de que algo vai acontecer. 
             Os estudiosos Master e Johnson estabeleceram quatro fases para o ato sexual: a excitação, o platô, o orgasmo e a resolução (relaxamento). O orgasmo simultâneo ocorre quando os dois parceiros percorrem as fases de excitação e platô juntos e em igual tempo, caminhando para etapas subsequentes num só nível de prazer. Mas, na maioria das vezes, um acaba tendo orgasmo antes. A simples visão do companheiro entrando em clímax, pode ser muito excitante e a sua participação no orgasmo do outro também é um gatilho para se alcançar o próprio orgasmo.  Se o homem chegar primeiro ao orgasmo, a mulher pode se concentrar nas pulsações do seu pênis dentro da vagina e também na sensação do esperma sendo liberado. Da mesma maneira, um homem, quando sua parceira já teve orgasmo, pode se concentrar nas contrações espasmódicas dos músculos em volta da vagina comprimindo e relaxando, e, com movimentos do seu pênis, nesse momento, conseguir maior excitação e gozar também. 
                   As pessoas sem parceiro fixo podem ter mais dificuldades de ter prazer  a dois. Pessoas que estão sozinhas tendem a buscar o prazer através da masturbação. Isto é muito natural e saudável. As mulheres precisam de vínculos afetivos para uma maior realização. Já os homens, pela sua própria educação, não precisam de tais vínculos. A maioria atinge o orgasmo sem dificuldades nas relações descompromissadas. 
             No mundo em que vivemos, o sexo virou assunto da mídia. São poucos os que tem coragem de falar o que realmente sentem em relação à sua vida sexual, mas todos querem ter muitos orgasmos. Quem não consegue se frustra. 
              Os preconceitos e problemas culturais, que transmitem os tabus de geração para geração, identificando o sexo como coisa pervertida, se traduzem hoje num grande conflito.
             Muitas pessoas só se preocupam com a quantidade de relações e não consideram a qualidade da vida sexual e, consequentemente, do orgasmo. Este é um dos principais fatores determinantes para a falta de prazer. Somos o resultado de uma cultura judaico-cristã, onde o prazer sexual nunca foi permitido. Neste contexto, a grande virtude é abstinência e o sofrimento. Como sexo é puro prazer, pouquíssimas pessoas o vivem na sua plenitude. 
                 Os tabus religiosos tem trazido grandes problemas que, inclusive, afetam a saúde dos seus fiéis. O orgasmo solitário pode ser muito prazeroso e, ao mesmo tempo, uma forma de se autoconhecer. Com ele a pessoa pode aprender a sentir e controlar os impulsos sexuais. Por outro lado, existem formas atípicas de autoerotismo que podem até levar à morte. Um caso que, na época, foi muito discutido é o de um político inglês chamado Stephen Milligam, que acabou morrendo quando se masturbava e utilizava uma técnica de asfixia para prolongar o prazer. Este tipo de prática é mais comum do que se imagina. Há casos de homens que, antes  de usar esta técnica, deixam de reserva até um balão de oxigênio para usá-lo na eventualidade de ultrapassar os limites. 
               Sexo é muito bom e todos gostam, mas é preciso ter bom senso e cuidados, principalmente diante de tantas Doenças Sexualmente Transmissíveis -DST. 


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> A INFIDELIDADE FEMININA




A INFIDELIDADE FEMININA 
Por 
Nicéas Romeo Zanchett 
                  A independência econômica,  a diminuição da religiosidade e os modernos métodos de anticoncepcionais permitiram que as mulheres passassem a desfrutar das mesmas liberdades que os homens. Muitas, embora não troquem o casamento pela aventura extraconjugal, já não abrem mão do prazer proporcionado por uma relação às escondidas. Para elas os amantes solteiros têm preferência, mas até um amante casado é melhor do que nenhum amante. 
                  Os homens, um pouco assustados, parecem não estarem conseguindo acompanhar essa rápida ascensão, pois as mulheres estão ocupando espaços que antes nem era possível imaginar. Elas estão em toda a parte. Nas artes, nas ciências, na literatura, na política, no judiciário e até na polícia, onde ocupam cargos e posições que sempre foram exclusividade dos machistas companheiros. 
                  No auge da civilização grega, em Atenas, as mulheres não tinham mais direitos políticos e legais que os escravos. Passavam a vida sujeitas à autoridade absoluta do seu marido ou de um parente masculino mais próximo. Não lhes era permitido nenhum tipo de educação que não tivesse como objetivo melhor servir aos homens que as mantinham. Eram condenadas a passar a maior parte do tempo nos aposentos destinados às mulheres e se submetiam a casamentos arranjados pelos homens. Uma esposa raramente fazia refeições com o marido, principalmente se ele tinha convidados. Nas poucas vezes em que saia de casa estava sempre acompanhada. Nessas ocasiões, não lhe era permitido levar consigo mais do que três peças de vestuário. Caso saísse após o escurecer, tinha que ser de carruagem e com uma lanterna acesa indicando sua presença. Era impedida travar conhecimento com qualquer homem que não fosse o marido ou parente. Um marido podia repudiar a esposa sem motivo e tinha razões legais para fazê-lo se, por milagre, conseguisse cometer o adultério. Já a esposa só podia obter o divórcio quando houvesse fundamento de provocação extrema, os quais não incluíam a pederastia, que já era comum na Grécia antiga, e tampouco o adultério que, para os homens, era considerado normal. 
                 


                 Apesar das diferenças ainda serem marcantes, estamos caminhando a passos largos para uma situação de igualdade também no casamento. Entretanto ainda existem diferenças muito grandes, principalmente na questão de remuneração  por trabalhos de igual valor. 
                     Mesmo a mulher moderna, continua sendo criada para encarar o sexo como algo que vem associado ao afeto, e isto se transforma numa espécie de repressão. O mesmo já não acontece com o homem que faz uma distinção bem mais clara dos aspectos físicos e emocionais. É por essa razão que o impacto emocional da mulher numa relação extraconjugal é muito maior. 
                    



                 A presença das mulheres, cada vez maior, no mercado de trabalho é um facilitador para as relações de amizades masculinas e consequentemente do adultério feminino.  As casadas que trabalham fora tem mais oportunidade e possibilidade de enganar os maridos. Isto geralmente acontece com colegas de trabalho, clientes e amigos mais próximos. 
                Um outro fator de grande importância, tanto para o adultério como para o divórcio, está relacionado ao aumento da expectativa de vida. No início do século XX o cidadão vivia em média 47 anos. Hoje ele pode ultrapassar facilmente os 75 anos. Portanto, antes era muito mais fácil cumprir o juramento "até que a morte nos separe". A morte chegava bem mais cedo. 
                 Os motivos que levam à infidelidade feminina são muitos: o desejo de vingança, a busca de um amor, atração por um romance, atração física, além de muitos outros. Entretanto as mulheres não estão em busca apenas de sexo. Para a maioria delas, as emoções contam muito e "traem" em busca de amor. Aquilo que para o homem é apenas uma aventura descompromissada - um namoro sexualizado -, para a mulher é um romance. Um fator interessante é que para a mulher madura - acima dos 40 anos - o sexo fora do casamento é como uma busca pela juventude. Já as mulheres mais jovens cometem adultério movidas, principalmente, pela atração física. É a força dos hormônios que as impulsiona. 
                    
             A monogamia continua existindo, mas está tomando uma forma que nos faz lembrar o conselho do poetinha Vinicius de Moraes: "Que seja eterno enquanto dure". Uma pessoa passa três anos sendo fiel a um companheiro, depois separa, passa mais alguns anos sendo fiel a outro e torna separar. E a vida segue em frente sem sentimentos de culpa. 
               A infidelidade pode ter um grande poder de auto-análise, tanto para a mulher como para o homem. As experiências extraconjugais podem lhe trazer maior clareza do seu amor pelo parceiro, aumentando seu carinho e atenção. 
             Toda a experiência é válida a partir do momento que alguma vivência seja obtida para melhorar a própria vida. Pode ser um momento para refletir e verificar que estava plenamente satisfeita com seu casamento e que não necessitava de relações sexuais fora dele. 
             A maioria das mulheres preferem se realizar no próprio casamento e viver tranquilamente com seus maridos. Muitas, depois da "traição" mergulham num profundo sentimento de culpa. Sentem-se imaturas, sonhadoras e concluem que nada justifica sua atitude. 
              A mulher, pela própria natureza maternal, tem um forte sentimento de defesa da família. É, sem dúvida, uma herança ancestral. Toda a vez que está ameaçada pela liberação dos costumes, tem uma reação de defesa. 
              O casamento monogâmico e indissolúvel pode não ser o melhor lugar para se desenvolver o aprendizado da sexualidade, que fica muito limitada, mas é bom para a sociedade e para a criação dos filhos. 
                    Nicéas Romeo Zanchett 

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domingo, 13 de abril de 2014

> ENTRE O DESEJO E A ABSTINÊNCIA SEXUAL




ENTRE O DESEJO E A ABSTINÊNCIA SEXUAL 
Por Nicéas Romeo Zanchett 
                    Ainda hoje persiste o conceito, de origem religiosa, de que a abstinência sexual é mais penosa para o homem que à mulher. 

         Em 1559, Santa Teresa admitia o êxtase pela fruição do corpo, mas um prazer transfigurado, místico e não genital. Além disso, por razões de ordem médica - contracepção, pós-operatório, doenças venéreas e a própria gravidez - criou-se ao longo do tempo uma ideia absolutamente infundada de que a mulher podia abrir mão de sua vida sexual sem problemas. Mas o código sócio-sexual que determina esse tipo de norma é extremamente machista; a carência sexual, assim como a afetiva, é um mal que atinge a ambos os sexos. Uma mulher saudável tem a mesma necessidade de fazer amor que a sentida por um homem na mesma condição. 
                    
Escultura de Romeo Zanchett 


               Em sua juventude, Santo Agostinho, foi um severo crítico do Cristianismo. Mas sua conversão o levou a transformar-se num dos maiores teólogos de todos os tempos. 
                  Nasceu no século V. Com 16 anos, iniciou seus estudos de jurisprudência e retórica, em Cartago. Os costumes daquela época eram bastante licenciosos; principalmente entre os estudantes de Cartago. Aos 18 anos, ele tinha uma amante e já era pai de um menino. Até os 20 anos de idade, Agostinho viveu em Cartago lecionando Retórica, quando se transferiu para Roma, levando a mãe, a amante e o filho. Mais tarde, estabeleceu-se em Milão, onde passou a interessar-se pelo Cristianismo que antes criticava. Sua mãe, Mônica, cedo convertida ao cristianismo, rezava pela conversão do filho e pedia-lhe que abandonasse a amante e se casasse com outra moça. Finalmente a amante foi enviada de volta à África e seu filho permaneceu em Milão. A saudade da amante expulsa o atormentava menos do que levar uma vida ascética. "Deus, dá-me a castidade, mas não neste momento", era a sua oração cotidiana, pois arranjara uma nova amante, embora se atormentasse em auto críticas.  

               Seu conflito íntimo culminou numa crise de nervos. Chorando, ele se jogou ao chão. Exclamava: "Quanto tempo ainda? Amanhã de novo... Amanhã de novo...!" Nesse momento viu uma criança no jardim vizinho brincando com uma bola e cantando: "Tome e leia. Tome e leia."  Agostinho interpretou o acontecimento como um sinal do céu. Aceitou o batismo e mandou batizar  o filho. 
                Aos trinta e sete anos de idade, recebeu em Hippo Regius - hoje o porto de Bone,  Argélia - as primeiras ordens canônicas. Quatro anos depois, ganhou o titulo de sacerdote. 
               Bispo, teólogo e um dos mais importantes pais da Igreja Cristã. Os pensamentos e escritos de Agostinho, mais tarde canonizado, influenciaram decisivamente o Cristianismo e a filosofia do Ocidente. Dotado de vivo pensamento crítico, sempre guiado unicamente pela razão, Santo Agostinho aceitava a história da criação do mundo narrada no Velho Testamento, mas encarava como uma simples "descrição simbólica" e não como um relatório de fatos reais. Segundo ele, o Pecado original de Eva era a prova de que Deus previra o matrimônio casto, sem luxúria. Dizia que a desobediência de Eva legou ao mundo o desejo sexual sem limites e destruiu a forma inicialmente pura da procriação. Segundo dizia, Deus redimiu o homem do "Pecado Original" enviando um novo Adão, seu filho Cristo e pelo batismo o homem passou a alcançar a absolvição do Pecado Original. Entretanto Santo Agostinho afirmava que o instinto sexual ainda é uma falha da natureza humana. Ele considerava moralmente aceitáveis  as relações sexuais no casamento quando servem à procriação. Considerava a volúpia como pecaminosa, mas admissível. Mais tarde a Igreja afastou-se dessa concepção agostiniana. São Tomás de Aquino (1225 x 1274) afirmou que a volúpia não era contra a natureza e sim um dom de Deus, que só é permitido no estado matrimonial e unicamente a serviço da procriação. 
                Esses fatos com Santo Agostinho se passaram a mais de 1500 anos. Mesmo depois de tanto tempo a Igreja continua insistindo em manter tradições que só servem para criar sofrimento aos seus próprios seguidores. 
             Há um grande mistério no seio do Cristianismo: quando tomado em estado puro, incompatibiliza o homem com o mundo profano e "pecador". Jesus Cristo, que muito depois de sua morte deu nome ao Cristianismo, na verdade, foi o mais incompatível homem com o mundo cristão. O Cristo de Nazareno era um homem simples e muito pobre que pregava o bem e o amor a todos, mas a Igreja que herdou seu nome acabou milionária e poderosa. Na Idade Média chegou a ser a maior e quase única potência mundial, nomeando reis, depondo monarcas, marchando à frente de imbatíveis exércitos, confiscava bens e saqueava cidades inteiras. Continua sendo a hierarquia romana e a maior potência financeira e política do mundo. Ela está em praticamente todas as cidades, grandes e pequenas do globo. Tirar da forja divina do Evangelho o ferro candente da alma cristã e fazê-la arrefecer ao contato com o mundo real é tarefa muito difícil. 
             O instinto sexual tem como objetivo central a procriação.  Ele é comando pelos hormônios sexuais e são tão poderosos que não se pode resistir às suas determinações. 
                     Criou-se a ideia de que ser religioso é ser assexuado, mas isto não é verdade. Muitos crentes se negam a ver que tanto os padres como as freiras e outros religiosos de nível mais elevado, são pessoas comuns e com os mesmos instintos e desejos sexuais que todos sentimos.
                 Recentemente foi descoberto um papiro que prova que Jesus tinha uma esposa. Em 10/04/2014 o Jornal G1 da Globo publicou uma matéria sobre este assunto onde diz que já está provada sua legitimidade.  
                     Tudo é energia. O corpo de todos os seres é feito de matéria existente neste planeta, mas é regido pela energia cósmica que recebe do sol. Sem a energia solar não há vida, portanto o sol é o deus da vida.

                   As palavras do homem cósmico pouco valem pelo que dizem, mas muito pelo que silenciam. Todos sentimos a presença da energia cósmica em nossos corpos, que neste planeta é emanada do sol,  e suas reticências fazem suspeitar muito mais do que a sua eloquência. O panorama que descortinam é universal. As pessoas sabem ou sentem que, para além da extrema linha do horizonte, se alargam mundos e universos incomparavelmente maiores, mais complexos e belos. Portanto, o homem cósmico empolga e fascina muito mais pelas invisíveis perspectivas que insinua do que pelos visíveis panoramas que descortina. É natural que esteja sempre insatisfeito consigo mesmo e isto geralmente acontece porque não consegue transformar em palavras entendíveis aquilo que sabe e sente em seu interior. Suas conexões cerebrais com a energia universal ficam guardadas no seu mundo pessoal. Seus magros triunfos e seus pobres escritos na maioria das vezes passam despercebidos e a humanidade cega continua sua crença milenar nos imaginários deuses que lhe foram incutidos na mente pelas religiões. A religião e a política são as duas formas mais utilizadas para dominar o intelecto do homem. 


               O homem genial estaria mentindo para si mesmo se alardeasse sapiência, pois a confissão da ignorância é a porta aberta para a sabedoria.  Só pode celebrar a plenitude da sapiência quem ignora a vacuidade da própria insipiência. 
Nicéas Romeo Zanchett 

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