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domingo, 20 de janeiro de 2013

O SONHO DE SER MULHER

                                              O SONHO DE SER MULHER 
A identidade diz que ela nasceu homem, mas o coração só reconhece a mulher que existe naquele belo corpo feminino.
"A anatomia dita o destino". Esta frase de Freud é uma verdade incontestável. Com ela o velho sábio queria nos explicar que todos nós, homens e mulheres, somos dependentes de nossa fisiologia; que tendências e propensões inatas tinham efeito sobre nosso comportamento e que essas propriedades eram diferentes em cada um dos dois sexos. 
Já na puberdade afloram os traços femininos e ela passa a se identificar intimamente como menina. É um momento muito difícil, tanto para ela como para os pais. A mãe, a princípio pode não aceitar, mas acaba sendo vencida pelo amor maternal e o sentimento feminino que nunca lhe nega a realidade. O pai não aceita, prefere ignorá-la ou até mesmo considerá-la como um filho que morreu. 
O tempo passa e aquela menina se torna uma bela mulher. A identidade não mudou, mas é hora de enfrentar a vida como ela é. 
Os primeiros constrangimentos  começam na pré-escola. Os colegas a olham com desconfiança e quando o estudo é sobre biologia - especialmente na questão da sexualidade - tudo fica extremamente difícil. Muitas nem conseguem assistir a aula e fogem assustadas para casa. Ela sabe que é diferente, mas não entende o motivo. Para ela seu sexo parece uma aberração. Não consegue entender porque uma mulher pode possuir um pênis. Mas é chegado o momento de decisão que determinará seu futuro. 
Quando os pais não toleram, a filha acaba fugindo para as ruas e aí começa o grande sofrimento. Sem um teto para abrigo e uma mesa farta, o que lhe resta e viver como mendiga, cobrindo-se com jornais, papelões e catando alimento nas lixeiras em fente as lanchonetes. Na hora da higiene, sente falta do chuveiro quente de casa que é substituido pelo chafaris da praça ou alguma bica disponível. Voltar aos estudos é um sonho muito distante. O próximo passo é a prostituição e as drogas.
Mas existe também as meninas transexuais nascidas em famílias abastadas e liberais, cujos pais tem formação suficiente para entender o problema hormonal da filha e lhe dão todo o apoio.  Essas meninas, mesmo sendo portadoras de um pênis, crescem lindas, estudam normalmente com suas colegas de classe e chegam à faculdade. O segredo é só seu, vive seu enigma sexual e todos imaginam que trata-se de uma menina ainda virgem, que de certa forma é verdade. Da faculdade saem formadas arquitetas, médicas, advogadas, professoras, artistas. Muitas, com o apoio da família, já fizeram a operação para mudança de sexo, mas a identidade continua sendo a grande barreira a ser vencida. 

Na idade adulta, além das dificuldades para vencer numa profissão digna, a mulher que nasceu homem enfrenta uma luta ainda maior: provar que é mulher e mudar a identidade (RG). A justiça é o símbolo da lentidão que todos conhecem. É preciso não esmorecer, afinal esta é talvez a última barreira para ser plenamente feliz e realizada. 
Na questão amorosa tudo pode acontecer.  Os homens, na sua grande maioria, nem sob tortura confessarão, mas gostariam de sair com um travesti ou transxesual. E não é raro acontecer que se apaixonem perdidamente. Mas a menina que nasceu menino quer ser mulher e quer ser tratada como tal. Ela é do "sexo frágil" e tem os mesmos sonhos de toda a menina: algum dia, casar vestida de véu e grinalda, mesmo que não seja numa igreja, com um príncipe que vai lhe proteger pelo resto da vida. 

Os estudos sobre o papel dos hormônios do sexo indicam que eles não apenas determinam  e diferenciação dos órgãos sexuais (masculino ou feminino), mas também programam o cérebro durante o desenvolvimento do feto, para que o futuro ser venha demonstrar um comportamento masculino ou feminino, independente da formação do seu orgão sexual. 
Os principais hormônios do sexo são segregados nos testículos do homem (testosterona) ou nos ovários  da mulher (progesterona e estrógeno). As glândulas suprarenais também segregam hormônios do sexo, inclusive pequenas quantidades de testosterona e androstenedione - outro hormônio masculino-, bem como uma série de outros hormônios importantes como cortisol, cortisona e adrenalina. 
Quando mais os estudiosos avançam seus conhecimentos sobre as influências dos hormônios na vida, mais claro fica sua complexidade. 
A verdade é que ambos os sexos produzem também hormônios do sexo oposto. Assim como o poderoso "beta-estradiol 17" - hormônio tipicamente feminino - pode ser encontrado na corrente sangüínea dos homens, também a testosterona - hormônio tipicamente masculino - pode ser encontrado na corrente sangüínea das mulheres. O que determina o comportamento de homem não é a ausência de estrógeno, mas sim, o elevado nível de testosterona que anula os efeitos dos hormônios femininos. Da mesma forma o comportamento tipicamente feminino é devido à prevalência de progesterona e estrógeno que anulam a quantidade de testosterona presente naquele ser. 
Tanto nos homens como nas mulheres é a testosterona que parece ser o hormônio que têm maior influência sobre o instinto sexual. Pode até parecer absurdo que seja um hormônio masculino o responsável pelo instinto sexual das mulheres, mas a verdade é que várias pesquisas levam a essa conclusão.

Por muito tempo se pensou que o comportamento sexual tivesse razões meramente genéticas. Isto é, o macho age como macho porque é geneticamente um macho. Os estudos dos hormônios indicam que não é bem por aí. 
A importância dos hormônios do sexo não se limita ao período em que o ser atinge a puberdade. As pesquisas demonstram que os hormônios sexuais estão presentes no corpo desde o período de desenvolvimento pré-natal. As quantidades nas quais eles aparecem no útero são fundamentais não apenas para a diferenciação do sexo - isto é, para produzir um menino ou menina -, mas também para a diferenciação dos tecidos do sistema nervoso, que regulará o comportamento masculino ou feminino na vida adulta.  São exatamente essas quantidades que, quando estão em desequilíbrio, irão produzir um homem com comportamento feminino ou uma mulher com comportamento masculino. Diante desse fato, fica bem claro que o comportamento sexual de cada um é herança hormonal que vem desde a concepção e desenvolvimento no útero da mãe. Portanto, nenhum pai ou mãe tem direito de maltratar ou rejeitar o filho por essa razão. A criança  que nasce bem feminina, mas com um pênis é a maior vítima do desequlíbrio hormanal e precisa de todo o apoio - dos pais e da sociedade - para superar as dificuldades e ser feliz. 
O avanço da ciência neste campo taz consigo profundas mudanças na vida das pessoas. A química do sexo é muito poderosa e pode alterar a forma de vida sexual de qualquer um.
Nicéas Romeo Zanchett 
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com.br
 



sábado, 19 de janeiro de 2013

A SEXUALIDADE NA CLEPTOMANIA

                                          A SEXUALIDADE NA CLEPTOMANIA
Todo o desejo, ao ser reprimido, se vê recalcado  no inconsciente a ponto de não mais poder ser identificado pelo consciente. Esse desejo não satisfeito se manifsta por tenções intoleráveis enquanto não forem expandidas em forma de satisfação. O cleptomaniaco vive um permanente conflito entre o seu consciente e o inconsciente. O consciente manifesta sua ação de resistência, que pode ser de ordem moral, gerado pelo superego que a educação organizou em seu íntimo. O ego consciente  se opõe a manifestações cujas conseqüências ele teme. 
A pressão do desejo pode procurar satisfazer-se por outras vias. Para o inconsciente, atos simbólicos  possuem tanto valor quanto uma satisfação real e, particularmente  a posse de um objeto carregado de um potencial afetivo, tomado de empréstimo ao objeto real  do verdadeiro desejo reprimido. 
A diferença anatômica entre os sexos, centrada na existência ou ausência do pênis, independente de todo o seu papel erótico ou genital, parece conferir poderes mágicos ao seu detentor. Fisicamente os meninos são mais fortes que as meninas; não engravidam; gozam de maior liberdade e quando adultos serão a maior autoridade da família. Além disso o pai desvia em proveito próprio o amor da mãe, que a criança desejaria monopolizar. Diante disso, ela imagina o falo como sendo o símbolo  do poder concretizado no pênis. 
A partir daí, nascem poderosos fantasma, cuja sorte será jogada através da fase "edipiana", tão determinante para a construção da imagem de si mesmo e da relação com outrem. É nessa fase que a criança, menino ou menina, vai tentar interferir no amor conjugal dos pais para derivá-lo para si, mesmo sentindo a culpabilidade  pelo desejo de amor que ela cobiça. 
A menina que sofreu, sentindo-se injustiçada por ser privada do pênis precisa descobrir o poder de seus encantos específicos, da possibilidade de conquistá-lo na realização sexual e, finalmente de acender à maternidade. Se isto não bastar para preencher seu sentimento inicial de carência, permanecerá obsecada  pela primitiva inveja do pênis.  Esses desejos serão tanto mais fortemente recalcados quando organizados em torno da imagem paterna. Esse complexo repercutirá de diversas maneiras  sobre o destino sexual da mulher que por ele foi atingida. Profundamente  impressionada pela obsessão secreta de uma falta essensial e torturada pelo desejo de se apoderar do que o outro tem e ela não tem, a cleptômana sentir-se-á irresistivelmente  impelida a furtar para satisfazer essa necessidade imperiosa, que ela não mais compreende.

A ligação erótica  subjacente entre o furto e a realização sexual, por vezes, aflorará à consciência. Para algumas a compulsão, o ato de roubar  e sua seqüência  são conscientemente percebidos como erotizados. Aqui é o próprio ato de tirar algo de alguém  que produz a satisfação. Mas a cleptomania  pode se organizar também em torno de objetos que simbolizam, com maior ou menor evidência, aquilo que aparentemente lhe tiraram. Na base de tudo está o desejo de roubar aquilo que ela imagina que seu pai  recusou dar-lhe na infância.  Geralmente são objetos viris  como armas de fogo, bengalas, canivetes, ou objetos que o pai dava à sua mãe como lingerie, vestidos elegantes, bolsas e jóias valiosas que se acrescentavam ostensivamente a seu corpo. Muitas só conseguem se sentir satisfeitas furtando em lojas vigiadas por fiscais masculinos. Ela se sente triunfante em furtar os objetos diante dos vigias que ali estão para impedí-la. 
Uma pergunta que frequentemente se houve é por que furtar, quando se poderia, por exemplo, comprar? É que essa satisfação "legítima" não basta para a mulher obsecada por uma carência injustificada. Comprar  é dar dinheiro em troca, enquanto que a reivindicação implica tomar  aquilo que a frustrou e tirá-lo àquele que o açambarca de maneira abusiva. Só o furto, com seu duplo caráter de  "agressão"  e "transgressão", pode apaziguar sua insatisfação fundamental. Náo é, pois, supreendente constatar  que os cleptomaníacos tenham meios para comprar aquilo que furtam com riscos e perigos. Esses objetos, quase sempre, apresentam um valor aparentemente irrisório. Outro fator interessante a se observar é que as crises de cleptomania coincidem frequentemente com as regras menstruais que a cada mes trás à toma a prova intolerável da não -virilidade. Os bens pessoais da cleptômana, como móveis outros objetos, costumam estar intimante ligados  à esfera sexual, tanto que a excitação que acompanha suas manifestações pode ser considerada um substituto do prazer erótico que desencadeia em seu autor uma reação quase orgástica.
O termo cleptomania reserva-se  aos furtos compulsivos, cujas ressonâncias sexuais estão tão profundamente recalcadas que não se deixam transparecer. Nessas condições, a cleptomania seria uma afecção exclusivamente  feminina. Está é a opinião da maioria dos estudiosos. Entretanto, muitos casos de furtos obsessionais, com caráter compulsivo e forte componente erótico, foram observados em homens, mas são raros e o diagnóstico de cleptomania  é muito discutível.
Nicéas Romeo Zanchett 
http://asfabulasdeesopo.blogspot.com.br
 

ADÃO E EVA E O SEXO NA BÍBLIA

                                              ADÃO  E  EVA  E  O SEXO NA BÍBLIA
A lenda bíblica de Adão e Eva, pais da humanidade segundo o cristianismo e, conforme seu sentido primitivo, uma afirmação da importância e necessidade da união sexual. Ela é entendida da mesma maneira, pelo antigo e pelo atual judaísmo. Devido à influência da filosofia grega, o texto do Velho Testamento sofreu novas interpretações, convertendo-se aquele primeiro ato sexual do homem num "Pecado Original". Entretanto, essa concepção não coresponde à da Bíblia e sim da filosofia helênica.
Por sentimento de culpa, depois de ter cometido o primeiro pecado sexual - ou Pecado Original -, eles passaram a cobrir o sexo e, segundo a lenda sentiram vergonha de estarem nus. 
De maneira geral, pode-se afirmar que  a hostilidade observada no cristinismo contra o sexo não provém da Bíblia e sim da filosofia helênica. A interpretação errônea dos textos sagrados originou certa afirmação de Santo Agostinho, na qual êle descreve a geração no paraíso como um ato sem prazer físico. Também não se encontra na Bíblia qualquer passagem que justifique o desprezo à mulher, tanto pela igreja como pelo cristinismo, mesmo se considerarmos a culpa e participação de Eva no tal "Pecado Original".  Na verdade o desprezo à mulher começa no Banquete de Platão, onde o filósofo grego declara que a mulher é mais fraca e menos perfeita que o homem porque possui "menos alma". Essa foi a grande burrice de Platão. Em seu banquete, perdeu a oportunidade de não dizer bobagens. 
Nicéas Romeo Zanchett 
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com.br
 

AS PRÁTICAS DE CIRCUNCISÃO

                                 AS PRÁTICAS DE CIRCUNCISÃO 
A circuncisão significa literalmente "cortar em volta". A circuncisão masculina é o corte  do prepúcio da ponta do pênis, deixando a glande exposta.
Nas décadas de 20 e 30 quase todos os meninos nascidos em áreas urbanas da Inglaterra e dos EUA eram circuncidados no nascimento, como resultado de uma crença generalizada de que era higiênico e saudável. Em nossos dias  essa espécie de "circuncisão social" está fora de moda. Vivemos num tempo em que poucos médicos já fizeram este tipo de operação que, a cincoenta anos atrás, era considerado  parte de qualquer repertório cirúrgico. A principal mudança se deu pelas mortes ocasionais de garotinhos por causa de hemorragias. É que nem sempre as circuncisões eram feitas por médicos habilitados e isso, muitas vezes, causava graves danos à saúde dos meninos.
Hoje a circuncisão ainda é praticada em rituais religiosos e, raramente, por motivos médicos.
Um dos principais motivos para a circuncisão dos bebês meninos era a equivocada idéia de higiene e prevenção de doenças.
Muitas mães, devido a conselhos desavisados, manipulam o prepúcio do bebê para trás repetidas vezes. A idéia é provocar uma dilatação para que, no futuro, haja maior facilidade na exposição da glande.  Entretanto isso pode provocar pequenas fissuras que, embora se curem facilmente, são doloridas e algumas vezes pode provocar infecções que precisarão intervenção médica. O ideal é sempre conversar com o pediatra sobre este polêmico assunto. 
Muitas vezes o prepúcio de um adulto, por não ser suficientemente desenvolvido, não se retrai facilmente para permitir a exposição da glande. Êsse é o caso mais comum de cirurgia (circuncisão) na idade adulta de muitos homens. Muito raramente o prepúcio é tão apertado que atrapalhe na hora de urinar, mas, algumas vezes, dificulta na pratica sexual que pode se tornar dolorosa devido à pressão exercida sobre a pele do pênis ereto. Esta é a única razão médica para a cirurgia. 
A rotina da circuncisão em recem-nascidos significa, obviamente, que diminui o número de operações entre os maiores e há certa evidência de que, entre aqueles que foram submetidos à circuncisão, algumas doenças sexualmente transmissíveis são menos comuns. Existe uma substância chamada esmegma - do grego, sabão -  que é pegajosa e se forma debaixo do prepúcio de quem não se lava correta e regularmente. O esmegma tem sido notícia  nos meios médicos porque algumas pesquisas cietíficas indicam que, especialmente o esmegma de fumantes, pode ser causa do desenvolvimento de câncer nas mulheres. É claro que quem não tem prepúcio não forma esmegma.  O câncer de pênis é muito raro e não costuma ocorrer entre homens circuncidados. Há certa evidência de que algumas doenças sexualmente transmissíveis  são menos comuns  entre os que foram submetidos à cirurgia. Mas a verdadeira causa dessa transmissão de doenças é a falta de higiene por parte dos homens não circuncidados.

 Em algumas culturas a circuncisão dos homens, assim como a "ablação do clitóris" das mulheres, fazem parte de um rito de iniciação que anuncia a passagem da infância e o começo da vida sexual. Garotos judeus são circundados  pelos rabinos  e os muçulmanos consideram os não circundados  como infiéis.
O equivalente rito feminino, bárbaro e doloroso, ainda é praticado em algumas culturas, especialmente no Sudão. Nesses casos, todos os órgãos externos femininos, incluindo o clitóris, são cortados quando a garota atinge a puberdade. Essa violência não é feita por motivos religiosos, mas para garantir a fidelidade das futuras esposas.  Os órgãos são removidos para que as garotas não desenvolvam desejos sexuais ao atingir a maturidade. Dessa forma, garantem os bárbaros, elas permanecerão fiéis aos seus maridos. Essa prática de excisão do clitóris e grandes lábios vulvares é uma ignorância secular que já foi muito praticada no Egito,  Núbia, Abssínia, em áreas do Sudão e multiplos agrupamentos de africanos selvagens.
Felizmente, para alívio da indefesas adolescentes, esta prática selvagem está com seu fim muito próximo.
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com.br



IMPOTÊNCIA SEXUAL - A DISFUNÇÃO ORGÂNICA

                       IMPOTÊNCIA SEXUAL - A DISFUNÇÃO ORGÂNICA
Estudos da Andrologia (especialidade que trata das disfunções no mecanismo de ereção) indicam que quase 90% dos casos de impotência são devidos à causas físicas, como diabetes, problemas circulatórios, bloqueios neurológicos ou fibrose nos corpos cavernosos do pênis. Com o avanço da ciência, a impotência foi vencida. Portanto, se você  está com algum problema nesse sentido, não se preocupe e vá ao médico. Seu caso pode não ser psicológico e sim orgânico. Nunca tome remédios sem orientação que tudo pode se agravar e até causar efeitos colaterais graves. É preciso esclarecer que quase todos os machos têm períodos de impotência que simplesmente desaparecem com o tempo. 
Por questões puramente culturais, a maioria dos homens tem vergonha de falar a respeito, e o resultado disso é que a preocupação cria um círculo vicioso. É absurdo pensar que se trata de perda da masculinidade. 
A impotência, temporária ou não, pode levar a parceira a sentir-se regeitada ou até enganada.  A mulher tem imaginação muito fértil e logo irá pensar  que existe outra em sua vida. Portanto, a primeira coisa a fazer é conversar com ela sobre o seu problema. Frequentemente as ansiedades e tensões do dia-a-dia provocam a chamada "impotência temporária". Estresse no trabalho, medo de doenças, problemas financeiros, medo de uma gravidez indesejada da parceira, são causas muito comuns. Se você abrir seu coração as preocupações irão embora mais depressa. O estresse é um mecanismo natural de defesa do organismo que é automaticamente acionado quando algum problema está prejudicando a saúde. 

Entretanto, é preciso considerar que o problema pode ser de causa orgânica. Quando os homens ficam mais velhos a circulação do sangue na região pélvica é afetada e então o pênis deixa de ser tão firme. As pessoas que fumam ou bebem muito prejudicam o fígado e os pulmões, alterando os hormônios a tal ponto que a ereção se torna difícil ou até impossível.  O diabetes pode danificar pequenos vasos sangüíneos e nervos da pélvis. A depressão é a causa mais comum para a perda do apetite sexual. Na área médica temos ainda o reumatismo, a osteoporose, o câncer, a coluna, as doenças do coração, problemas renais, esclerose múltipla, anemia crônica, desordens de tireóide, hipertenção, dor de cabeça, derrame cerebral, asma, anginas e outras doenças que só o médico poderá diagnosticar corretamente. Portanto, jamais tome remédio por conta própria porque poderá estar agravando sua saúde. 
Algumas drogas também podem causar problemas, como os tranqüilizantes, os esteróides, alguns anti-hipertenssivos, diuréticos e remédios para angina.  Se seu médico lhe indicou alguma  dessas drogas e está lhe dando efeitos colaterais, procure-o que certamente ele irá trocar o medicamento por outro que não lhe afetará. 
Em resumo, a potência sexual depende literalmente de uma boa saúde. Tomar drogas apenas para provocar uma ereção é a atitude mais perigosa. Não fumar, não beber em excesso e uma boa alimentação garante o perfeito funcionamento do organismo e, consequentemente, uma vida sexual longa e satisfatória. 
Nicéas Romeo Zanchett
http:/amoresexo-volume1.blogspot.com.br

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

NA CAMA, SOB O COMANDO DAS MULHERES.


                                          NA CAMA, SOB O COMANDO DAS MULHERES
Sob pressão social e religiosa, a maioria das mulheres cresceu acreditando  que eram frias, que moça direita não pensava em prazer sexual, que só as ninfomaníacas e as prostitutas cogitavam de tomar iniciativas durante o ato. Até hoje, na verdade, fortes marcas dessa crença tomam grande parte do tempo nas consultas de psicólogos, analistas, psiquiatras, sexólogos e terapeutas em geral. Mesmo mulheres jovens e modernas costumam revelar, no consultório, que ainda se escandalizam com a própria sexualidade. 
Felizmente, hoje, os adultos não mais reforçam a velha ideia de que o papel das meninas é ser cortejada pelos meninos. Em consequência, as novas gerações  já vão se acostumando com a id eia de que também as meninas têm perfeitas condições de declarar o que sentem, de fazer a proposta de namoro. O passo seguinte se dá na cama, onde a mulher decide o que deseja de seu homem. Essa nova mentalidade vai se consolidando, contornando os obstáculos ainda existentes e firmando a nova mulher com posição mais ativa para o amor. 
Já vai longe o tempo em que todas as mulheres - ou quase todas - se limitavam a deitar, abrir as pernas e deixar toda a ação amorosa por conta dos homens. Elas, asustadas e ingênuas, pouco ou quase nada sabiam e simplesmente procuravam não atrapalhar o prazer do parceiro.
Hoje, a relação sexual pressupõe que a mulher também tome a iniciativa. Tanto na hora da conquista como no momento do ato sexual, um número cada vez maior de "belas e frágeis" se recusa ao antigo papel de passividade completa, automática. Embora ainda existam os machistas atrasados no tempo, a maioria dos homens não se queixa. Pelo contrário, até preferem essa divertida divisão de tarefas na hora do sexo. 
 Os que reclamam, na verdade, sentem alguma nostalgia dos tempos em que a mulher simplesmente pertencia e servia  ao homem. Por incrível que pareça, em certas regiões, mulheres e homens de mentalidade atrasada vivem assim, acomodados a uma rotina cujo prazer é apenas o gozo final que ele consegue o mais rápido possível. 
A revolução sexual das últimas décadas, especialmente nas cidades  e entre pessoas mais bem informadas, conseguiu sepultar os conceitos desumanos que prevaleciam na vida dos casais. Durante longo tempo não se supunha que a mulher pudesse ter alguma satisfação. Era exatamente o oposto: estava preestabelecido  que o jogo do sexo reservava alegrias e gozos só para o homem. A mulher, se quisesse atingir um orgasmo, tinha que recorrer a outros métodos como a masturbação ou com alguma amiga na mesma situação.

Algumas, mais ousadas, até conseguiam desafiar a sociedade nos braços de um amante secreto. 
Durante séculos e séculos, milhões de mulheres passaram a vida inteira sem conhecer a menor alegria nos seus contatos sexuais. Muitas passaram grávidas toda a vida sexualmente ativa. Eram verdadeiras escravas mantidas para o prazer dos homens e a procriação. Não sem razão, essas mulheres simplesmente odiavam qualquer ideia relacionada com o sexo. Para elas era uma atividade que, na prática, só significava mais bebês e mais trabalho. 
Ainda hoje, existem homens perplexos com a nova mulher que o tempo fez surgir. Imaginam que tudo é de sua responsabilidade, pois ele é quem tem o pênis e a ereção depende de sua vontade. Logo, não se pode ter uma relação sexual apenas quando e como a mulher deseja. Muitos até se sentem pressionados e impossibilitados de cumprir sua parte diante de uma mulher ativa. 
Tanto para o homem como para as mulher, a manifestação recíproca da sexualidade só faz aumentar a auto-estima e a autoconfiança.

O homem moderno, com mente aberta, sente-se feliz em perceber que sua mulher - ou noiva, ou namorada - demonstra a atração física que tem por ele. Por sua vez, a mulher sente-se livre e sem barreiras para manifestar sua sexualidade.
Para a mulher, muito provavelmente, a maior vantagem em assumir o controle do ato sexual está em poder criar o cenário mais satisfatório para ambos desfrutarem do prazer que o sexo pode proporcionar. Mesmo quando a mulher está feliz com sua vida amorosa, surgem ocasiões em que ela deseja um tipo específico de estímulo erótico - ainda que isso signifique  usar seu parceiro como objeto sexual.  
Ao contrário do que se poderia supor, os homens adoram servir como objeto dos prazeres de suas parceiras. Nessas situações em que a mulher assume o comando da ação, elas acabam escolhendo a posição que mais lhes agrada. Por cima, por baixo, de lado, pela frente ou por trás, cada mulher - assim como qualquer homem - tem a posição  que mais lhe dá prazer. Para o homem, que deseja sempre agradar sua parceira, essas ocasiões até permitem liberar, sem nenhuma diminuição em sua virilidade, fantasias passivas - um certo prazer oculto, nunca confessado, em desempenhar o papel passivo do ato sexual, sem receio de parecer efeminado ou homossexual.
Quando são levadas a abrir a alma, as mulheres, começam falando do prazer e excitação que sentem ao comandar a relação sexual. Sentem-se poderosas e com forte sensação de dominadoras, de poderem até estuprar os seus parceiros. 

Não se pode negar  que muitos homens ocultam a fantasia de serem possuídos, e também mulheres  que ocultam a fantasia de estuprar seus parceiros. Esses exemplares, naturalmente, contituem extemos, embora existam em proporções significativas. 
Para o prazer total, sem culpas nem barreiras, vale a regra geral da sensatez. Juntos devem abrir caminhos para descobrir o que mais dá prazer e o que mais desagrada a cada um. 
Nicéas Romeo Zanchett
http://amoresexo-volume1.blogspot.com.br


AS MULHERES QUE PROCURAM AMOR





                                Escultura em relevo: Romeo Zanchett

                                       AS MULHERES QUE PROCURAM UM AMOR
Geralmente as pessoas imaginam que uma mulher bonita e sensual não tem dificuldade de encontrar um amor para sua vida. Na verdade, diante de uma beleza exuberante, a maioria dos homens se sentem inferiorizados, rebaixados, perdem a coragem e ficam sem saber como agir.  Muitos, mesmo sem nenhuma tentativa de abordagem, sentem-se rejeitados, insignificantes e com medo de não serem bem sucedidos. Imaginam que aquela linda mulher é um ser intocável, uma espécie de deusa que está muito aquém de suas possibilidades.  Não sabe como começar uma conversa e reage com verdadeira servilidade diante de mulheres muito bonitas.  Quando cria alguma coragem e se aproxima da "deusa", imagina que ela o está escutando apenas por educação ou porque quer alguma outra coisa  além de sua simples companhia.  Pensando assim, procura alguma desculpa para dar por encerrada uma boa conversa e afasta-se. Para elas, os homens interessantes, que povoam suas fantasias e sonhos, parecem estar sempre com outras mulheres menos atraentes. Pode acreditar, isto é mais comum do que se imagina.
Para mulheres muito bonitas, seus atributos que deveriam atrair se transformam numa blindagem diante dos homens que lhe interessam.  Vários experimentos conduzidos por cientistas sociais mostram que as mulheres extremamente lindas, com raríssimas excessões, sempre tem essa espécie de dificuldade. 
O homem é por natureza orgulhoso e tem muita dificuldade em lidar com um "não" da mulher desejada. Um sentimento de inferioridade, receio de concorrência e a antevisão de serem rejeitados fazem com que a maioria desista de conquita-las. Aquele que se aproxima já está de antemão preparado para receber uma rejeição e por isso muitas vezes nem toma uma iniciativa. 
O fato de uma mulher ser muito bonita e sensual não quer dizer que ela está ali apenas para ser vista e apreciada. A maioria delas quer uma relacionamento sério, mas sua beleza impede a iniciativa dos homens bem intencionados. Diante disso sobra a oportunidade para os playboys bonitinhos, uma espécie de "Don Juans modernos" que querem apenas levá-la para a cama e, o que é pior, sem nenhum compromisso. Para esses indivíduos, conquistar mais uma mulher bonita é como ganhar mais um trofeu para sua coleção. 
Se este for seu caso, não fique aí parada, esperando a iniciativa do seu eleito, e vá à luta. Aproxime-se dele e mostre claramente suas intenções. Provavelmente êle também está sonhando com você, mas não tem coragem para se aproximar.
Nicéas Romeo Zanchett 
http://selecaodepoesiasparacriancas.blogspot.com.br