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quarta-feira, 24 de agosto de 2011

O SEXO E A GRAVIDEZ






O SEXO E A GRAVIDEZ




Durante o periodo de gravidez, a sexualidade e o relacionamento de um casal podem ser perturbados por diversos fatores físicos e psicológicos. Se o relacionamento não for de boa qualidade, a vida amorosa tende a ficar temporariamente prejudicada.




Muitas pessoas imaginam que a mulher grávida não sente vontade de sexo. As atenções de parentes e amigos são todas dirigidas para a criança que vai nascer e isto pode afetar, emocionalmente e sexualmente, tanto a mãe como o seu parceiro. É importante salientar que durante a gravidez, a mãe transmite todos os sentimentos ao embrião que está crescendo em seu útero e, portanto, se ela estiver infeliz, a criança absorverá essa tristeza. Quando existe o receio de um aborto nos primeiros meses de gravidez - principalmente quando isso já ocorreu antes - a mulher fica psicologicamente perturbada e sem disposição para o sexo. Com essa preocupação ela não consegue se descontrair o suficiente para entregar-se ao amor. Por sua vez, o homem pode absorver essa preocupação e achar que o ato sexual representa um perigo para o andamento natural da gravidez. Quando isto acontece o casal evita uma simples carícia, temendo que isso provoque exitação sexual.




A mulher grávida geralmente engorda muito e perde, temporariamente, parte de seus encantos. Daí surge uma espécie de medo de rejeição por parte do marido. Algumas, apesar de ficarem enormes, ainda conservam a beleza e o charme originais. Os peitos crescem, ficam volumosos e os mamilos escurecem e isto é uma forma de erotismo que atrai muitos homens. Está comprovado que a maioria dos honens acha suas parceiras ainda mais atraentes quando estão grávidas, principalmente quando eles participam e acompanham ativamente o desenvolvimento do feto.




Durante a gravidez o desejo sexual da mulher varia tanto quanto seu humor. Isto precisa ser compreendido e respeitado pelo parceiro.




Na primeira gravidez, em geral, as mulheres sentem-se menos interessadas em fazer sexo nos primeiros tres meses. É uma faze de ajustamentos psicológicos com certa ansiedade sobre o nascimento do primeiro filho. Nesse período acontecem os conhecidos enjôos, cansaços e insonias que a deixam sem disposição para a prática sexual. Entretanto, quem já teve filhos consegue passar por esta faze com naturalidade e raramente sentem indisposição ou falta de desejo. Muitas vezes os afazeres domésticos e/ou o trabalho externo a deixam muito cansada e, portanto, sem vontade de fazer amor. É importante que o parceiro colabore para que ela não fique sobrecarregada de afazeres.




Em geral, no segundo semestre da gravidez o impulso sexual da mulher aumenta. Algumas chegam a ter maior interesse por sexo do que antes da gravidez. Por outro lado, existem mulheres que no final da gravidez sentem fortes dores das costas e têm muita azia que, naturalmente, afastam qualquer desejo.




Tanto para a futura mamãe como para o futuro papai é importante que haja envolvimento conjunto desde o início da gravidez. O homem deve participar das diversas etapas e acompanhar as transformações do corpo de sua parceira, levando com ela uma vida nornal, tal como faziam antes, inclusive tendo relações sexuais até quando isso for confortável para ambos.




Na maioria dos casos não existe restrição alguma em manter relações sexuais, mas é sempre conveniente conversar com o médico para receber orientações adequadas. Cada caso tem suas próprias características que justificam a importância dessas orientações.




Os períodos que compeendem os primeiros tres meses e os tres últimos devem receber mais atenção. Observar se existe algum sangramento e sempre comunicar ao médico. Nos últimos meses é preciso mais cuidados, pois podem ocorrer sangramentos ocasionados pela pressão do pênis sobre o bebê que estará com a cabeça na altura da pélvis e voltada para a saída.




Algumas vezes, após o nascimento do bebê, a vagina perde seu tônus muscular. Isso é facilmente resolvido com orientação médica e com alguns exercícios que consiste em tencionar a bacia pévica e os músculos da região.




O retorno à atividade sexual costumeira deve ser gradativo e suave. O homem deve ter sensibilidade para perceber o quanto é possível avançar.




Se a mulher foi submetida a uma episiotomia (incisão na região do períneo, entre o ânus e a vagina), sofreu algum rasgão ou se sente muito dolorida, podem optar por fazer amor sem penetração, pelo menos nas primeiras vezes. Também é aconselhável o uso de géis lubrificantes. A escolha da posição mais adequada também pode ajudar, principalmente aquelas em que possibilitam menor penetração.




O corpo humano tem enorme cpacidade de recuperação e logo tudo volta ao normal, permitindo que o casal retome suas relações como antes.




Nicéas Romeo Zanchett



















EJACULAÇÃO PRECOCE

EJACULAÇÃO PRECOCE




O fenômeno da ejaculação precoce não tem nenhuma relação com o orgasmo feminino. Esta disfunção sexual masculina se caracteriza pela emissão de esperma antes do momento desejado durante o coito.
Em relação à velocidade da emissão do sêmem, a ejaculação pode ser superprematura (antes mesmo da penetração), prematura simples (entre 10 segundos e dois minutos após o início do coito) e instável (dependente da circunstância psicológica do indivíduo). De modo geral, este problema transforma a relação sexual em verdadeira angústia, eliminando a situação do prazer. A medicina não identificou nenhuma doença física responsável pelo fenômeno. As pesquisas indicam que a ansiedade, o temor de um mau desempenho e o medo de fracaçar com a mulher podem gerar o mal. Também pode ser resultado de um verdadeiro condicionamento do indivíduo: homens que desempenham a atividade sexual sob pressão ou em situações de pressa e estresse. Não há um tratamento específico, já que as origens do mal podem ser várias. Somente o andrologista pode detectar a raíz do problema e prescrever desde manobras de compressão do pênis durante o ato sexual, autocontrole para ser praticado com masturbação, a drogas que equilibram os estados de ansiedade. Contrariamente ao que se divulga, a ejaculação precoce não é devida à hipersensibilidade da glande. Por isso, de nada adianta besuntá-la com pomadas, ungüentos ou géis analgésicos. Esses produtos acabam tendo efeito indesejado, pois ao anestesiarem a mucosa altamente erógena da glande, transformam o sexo num vai e vem mecânico sem nenhuma qualidade erótica.


Muitos homens chegam ao absurdo de culpar a companheira por seu problema. Isto pode desequilibrar totalmente o relacionamento e causar enorme infelicidade ao casal. Na verdade a mulher é a mais prejudicada, uma vez que não conseguirá obter nenhum prazer com a rápida relação.



Não se deve, de forma alguma, guiar-se por propagandas que prometem verdadeiros milagres. O que pode mesmo resolver o problema é a orientação de um bom profissional - o andrologista.


Nicéas Romeo Zanchett


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AMOR E ÓDIO

Escultura de Romeo Zanchett


AMOR E ÓDIO

                Como Nelson Mandela, precisamos aprender perdoar sempre. Como São Francisco de Assis, que tanto amava, protegia e se compadecia dos animais, precisamos de mais compaixão.

               Todas as paixões podem ser excitadas em nós sem que, de maneira alguma, percebamos se o objeto que as origina é bom ou mau. Temos amor pelas coisas que se nos apresentam como boas e convenientes para nós. Todavia, aquelas coisas que se nos afiguram prejudiciais aos nossos interesses, nos levam a considerá-las como más e nos excitam o ódio.

                Os remorsos são frutos de nossas ações impensadas. Tal como precedentes paixões, não dizem respeito ao futuro, mas sim ao presente e ao passado.

                A glória nasce da opinião favorável que os outros possam fazer do bem que em nós existe, tal como a vergonha é a censura que possam fazer-nos pelo mal que tivermos praticado.

                 O bem que os outros praticam desperta em nós a estima, embora não sejamos os favorecidos. Entretanto, quando este bem é para nós, além da estima, desperta a nossa gratidão.

                  O mal feito por alguém para alguém que não sejamos nós, apenas excita a nossa indignação, enquanto que aquele que nos é feito, além da indignação, desperta em nós a cólera e o ódio.

Nicéas Romeo Zanchett