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domingo, 10 de julho de 2011

PRIAPISMO - EREÇÃO PROLONGADA

PRIAPISMO - EREÇÃO PROLONGADA
O priapismo é uma ereção intensa, prolongada e persistente que independe de excitação. Pode perdurar por mais de 4 horas e muitas vezes é acompanhada de dor. Ela pode ser desencadeada ou não pela atividade sexual. O pênis se torna ereto sem a participação da grande (cabeça do pênis) e dos corpos esponjosos que envolvem a uretra. Trata-se, portanto, de uma ereção exclusivamente dos corpos cavernosos.
As causas do priapismo são pouco compreendidas, mas envolvem complexos fatores neurológicos e vasculares.
Por incrível que pareça, ela acomete homens que, normalmente, têm dificuldades em conseguir um pouco de ereção. É muito comum que, nos primeiros instantes, o homem sinta-se orgulhoso de seu estado, pois pode transar duas, três, quatro vezes seguidas sem esforço. Quando isto acontece, devido à irritação provocada pela fricção, a ereção torna-se mais intensa a cada investida. Depois da quarta ou quinta vez, ele percebe que está com um grande problema. A ejaculação torna-se impossível, pois não há mais o que ejacular. O êxtase do orgasmo é substituido pela dor e o simples pensamento de mais uma cópula torna-se insuportável. Depois de 6 horas, se não revertida, pode levar a um quadro de impotência sexual pelo resto da vida. Quando o homem desconhece o assunto, muitas vezes, procura resolvê-lo copulando ou masturbando-se seguidamente. Só quando percebe que nada soluciona é que procura um médico.

Em geral o priapismo é sintoma de uma séria doença que afeta todo o corpo e que resulta da irritação da medula espinal e dos nervos que controlam a ereção. Às vezes, pode ser provocado por anormalidades dos vasos sangüíneos relacionados ao pênis. Também pode ser causado por medicamentos usados de forma errada; o uso de injeções penianas de drogas vasoativas (para provocar ereção), ou até com o uso abusivo de medicamentos via oral para ereção. Os mais comuns são os de tratamento de disfunção erétil. Há casos de priapismo causados por picadas de aranha "armadeira".
O priapismo pode se apresentar de duas formas: o de baixo fluxo (venoclusivo), que é mais freqüente e esta associado à dificuldade do retorno venoso. Este é doloroso porque dificulta a oxigenação do pênis. Já o priapismo de alto fluxo (arterial) é menos freqüente e indolor. Geralmente é causado por trauma peniano.
O tratamento pode ser feito de diversas formas. Cada caso é detalhadamente analisado pelo médico que diagosticará e fará o que melhor convier. Pode ser com drenagem do corpo cavernso; aspiração e lavagem do corpo cavernoso; injeção de drogas vasoativas (vasoconstritores) e aspiração do corpo cavernoso. Há casos em que é necessário a intervenção cirúrgica a fim de criar comunicações entre o corpo esponjoso e o cavernoso.
Sua ocorrência é baixa, mas sempre é uma emergência médica e o recomendado é procurar atendimento imediatamente.
O nome priapismo vem da mitologia grega. Priapo era um deus da fertilidade, filho de Afrodite, conhecido pelo seu longo e ereto falo.
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com

segunda-feira, 4 de julho de 2011

SEXO SEM PRAZER E AMOR SEM SEXO






SEXO SEM PRAZER E AMOR SEM SEXO




Fazer sexo com amor é maravilhoso. Más há pessoas que fazem sexo sem amor e outras que amam sem sexo.




No começo, o fascínio da paixão encobre as dificuldades que os parceiros eventualmente têm para gozar. Mais tarde, porém, o problema se evidencia e aos poucos o casal vai espaçando seus encontros sexuais até chegarem à abstinência total. No entanto, isto nem sempre acontece com os dois parceiros. Quando um deles continua interessado em praticar sexo pode acontecer que o outro apenas o faça para satisfazê-lo.




Muitos casais confundem o desisteresse pelo sexo com frigidez. Na maioria das vezes a mulher ama seu parceiro, mas não sente prazer com o sexo que praticam. Ela sabe que não é frígida, pois sempre teve bons orgasmos e agora só faz sexo com ele por amor. Este é um evidente caso de inabilidade do homem que está totalmente despreocupado com o prazer da sua mulher. É um egoísmo inaceitável.




Não são poucos os homens que tendem a orientar o ato sexual segundo suas necessidades, deixando as mulheres excluidas do prazer. Este sintoma é sério e tende a se agravar, se não forem tomadas as medidas necessárias. Muitas mulheres se adaptam a essa situação, mas algumas ficam muito carentes, cheias de desejo e vulneráveis. Quando isto acontece, tanto o amor como o próprio relacionamento do casal está em perigo.


O gozo feminino é um dos maiores mistérios humanos. Trata-se de uma questão sigilosa, sobre a qual as mulheres se calam ou mentem. O habitual é que elas ocultem seus verdadeiros desejos dos homens.


No início do romance os homens se mostram sensíveis e com real desejo de agradar a parceira. Com o passar do tempo, para muitos, o sexo em casa se torna uma prática maneira para aliviar suas tensões do dia a dia. Na hora de fazer amor são brutos e rápidos. Seu objetivo é apenas gozar e relaxar. A mulher vira um objeto sexual, cujos sentimentos não lhe interessam.


Na maioria das vezes o homem tem consciência de que não está permitindo que sua parceira atinja o orgasmo. Mas prefere se omitir porque se acha incompetente para solucionar o problema. Se ele conversar vai perceber que os problemas sexuais são simples de resolver. Fica tudo complicado quando, por machismo ou ignorância, ele nega o problema e a solução é sempre adiada. É preciso convencê-lo a abandonar a vaidade e a arrogância e tratar a questão com honestidade. Não há nenhum motivo para que ele sinta vergonha ou humilhação por não satisfazer a companheira. Ignorar a situação faz com que uma simples dificuldade transitória se torne um problema crônico ou até definitivo.


Uma falha na mecânica do ato sexual não é algo grave. A maioria das pessoas passa por alguma dificuldade em relação ao gozo mútuo. Para que ambos possam usufruir do sexo com prazer basta um pouco de sinceridade dizendo, por exemplo, qual é a sua posição sexual preferida. Assim os dois poderão caminhar em direção ao que mais lhes agrada. Se continuar tudo como está, é certo que, principalmente a mulher, não terá acesso ao prazer e não é nada justo passar o resto da vida sem sexo ou com sexo pela metade - sem prazer - apenas por amor ao parceiro.


Os homens precisam saber que as emoções femininas são como uma plantinha sensível que precisa ser constantemente irrigada. Passado algum tempo sem irrigação ela poderá murchar e até secar.


Muitas mulheres se queixam de que, no início da relação, tinham orgasmos intensos e que hoje só o conseguem raramente; que antes faziam amor em diversas posições e que hoje até as carícias e preliminares são quase inexistentes. Ora, as respostas estão nas próprias perguntas. Por que não voltar a inovar como faziam nos bons tempos?


Mesmo um homem bruto e insensível, se observar atentamente, perceberá que o corpo da sua amada está repleto de demandas por carícias, seus lábios guardam uma enorme quantidade de beijos e seu sexo está sedento de prazer. Se nada fizer, o tempo se encarregará de torná-la uma espécie de deserto árido e sem vida, ou então ela irá buscar fora de casa o prazer que lhe está sendo negado.


O sexo é o termômetro que mede o amor entre dois parceiros. Quanto maior o entrosamento, mais prazerosa será a relação.


Nicéas Romeo Zanchett






domingo, 3 de julho de 2011

O CIÚME E SUAS VÍTIMAS



O CIÚME E SUAS VÍTIMAS

              Sentir ciúme é basicamente sofrer por uma situação hipotética, decorrente de interpretações distorcidas que o ciumento faz dos sinais que percebe. 
               Todos nós conhecemos o ciúme desde quando éramos crianças. Ainda bebês, sentíamos ciúmes de qualquer pessoa que nos afastasse de nossa mãe ou de sua substituta. É um sentimento normal da infância, quando a criança tem medo de perder a protetora.
                O parceiro ciumento é abusivo e pode destruir o amor e a confiança da outra pessoa. Torna-se muito difícil estar num relacionamento no qual tenha que se manter sempre na defensiva e constantemente culpado por tudo o que acontece à sua volta. Tudo é muito cansativo e nenhuma explicação parece satisfazer o ciumento. Esse permanente estado de atenção gera stress e muitas vezes o ciumento se torna dependente dos esforços que seu parceiro faz para não provocar suas suspeitas. A vítima do ciumento também pode ficar dependente das incessantes exigências que ele faz. Um relacionamento assim, geralmente não tem futuro, pois o ciumento não muda, a não ser diante de um ultimato. Ele precisa de terapia para se livrar das ansiedades que motivam seus ciúmes exagerados, mas dificilmente reconhece a realidade para buscar ajuda.    
                 O ciumento costuma acusar seu parceiro de infidelidade, geralmente em momentos inoportunos, quando este têm dificuldade de provar o contrário. Cobra explicações sobre fatos passados e procura provocar incêndio onde nem há fogo. Constantemente atacando, desvia a atenção quanto à sua própria conduta. Isolam o objeto amado de amigos e parentes, mostrando-se sempre preocupado em acusá-lo para receber garantia de fidelidade. Essa insegurança enfraquece o relacionamento e diminui sua própria imagem diante do parceiro.
                  A tendência do ciúme doentio tem origem na infância. Quem teve na sua historia pessoal experiências de abandono é mais susceptível a sentir ciúme. Mas só precisa de ajuda terapêutica quem faz uma construção fantasiosa da realidade que está gerando seu ciúme. Com terapia específica o ciumento consegue mudar seu modo de pensar percebendo quanto a fantasia o está prejudicando.
                  Sentir ciume de vez em quando é normal. No entanto, quando a pessoa guarda o sentimento começa a imaginar situações e fazer perguntas capciosas para pegar o outro em falso. O ciumento crônico distorce a realidade e acredita em suas fantasias. Para ele, tudo prova que está sendo enganado ou rejeitado. Portanto, ter ciúme é sempre perigoso.
                   Ao contrário do que muitos pensam, o ciúme não é prova cabal de amor, mas de insegurança e falta de confiança no parceiro por quem está apaixonado.
                   A fronteira entre o saudável e o patológico é muito tênue. Não se pode classificar todo o ciúme como patológico. É preciso uma análise detalhada, feita por um especialista experiente, para classificar uma conduta como tal. Caso contrário, ninguém mais poderia ter ciúme que, quando saudável, é parte integrante do amor. O que torna o ciúme um sentimento patológico é sua intensidade e freqüência, podendo tornar-se até delirante. Nesse caso é comum gerar taquicardia, frieza nas mãos e nos pés, contraturas musculares, etc. São sintomas semelhantes ao pânico. Com a freqüência das crises de ciúme, podem surgir dores musculares e nas articulações, sintomas alérgicos e insônia crônica, que tornam o ciumento um forte candidato ao infarto. 
                     Se você é um ciumento patológico e quer se livrar desse sentimento, comece por desconfiar, em primeiro lugar, de si mesmo. Procure preencher seu tempo livre com atividades tipo ginástica, cursos, leituras, passeios, etc. Seja você mesmo e não queira se mostrar como uma pessoa aberta e segura. Isso evitará que a sua ansiedade aumente e que as brigas, pela tentativa de culpabilizar o parceiro, se intensifiquem.
                     Se você é a vítima de ciumento saiba que a melhor maneira de lidar com ele é não deixá-lo com dúvidas. Responda suas perguntas de forma direta e sem meias palavras. A indiferença só o estimula. Se ele tenta esticar a conversa, procure encerrar o assunto. A melhor estratégia para esfriar a cabeça é adiar a conversa para um momento mais oportuno, quando os dois estiverem calmos. Para elevar sua auto-estima, faça uma lista de suas qualidades e leia para você mesma todos os dias.
                    É muito difícil abandonar velhos hábitos e estabelecer um novo relacionamento baseado em confiança e interesse comuns. Geralmente as pessoas que estão num relacionamento como esse terminam perdendo a espernça de conter a incessante ansiedade e acabam se separando. Lembre-se sempre de que um amor verdadeiro é, acima de tudo, baseado na confiança mútua. Quando esta confiança deixa de existir o melhor caminho é a separação, pois o ciúme pode se tornar destruidor e perigoso.

Nicéas Romeo Zanchett