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quinta-feira, 9 de junho de 2011

FAZER AMOR NÃO É COMPETIR

FAZER AMOR NÃO É COMPETIR
A freqüência da atividade sexual tem enorme variação de casal para casal. Se a quantidade valesse só por ser quantidade, muitos casais estariam vivendo no melhor dos mundos. Mas não é isso que de fato acontece.
No mundo moderno, onde muitas vezes os dois parceiros trabalham a semana toda, fica difícil manter uma grande atividade sexual. Muitos chegam cansados e é natural que acabem deixando este prazer para os finais de semana. Hora de amar, amar! Hora de descansar, descansar! Hora de dormir, dormir! O amor não precisa obedecer ao relógio.
O ajustamento de parceiros amorosos, variando no tempo de casal para casal, boa parte das vezes, cresce com a intimidade e vivência ao longo da relação. Uma relação rica e profunda pede um rítmo de aproximações e respostas baseado não só nas necessidades dos parceiros, mas também em suas limitações, se elas existem. Às vezes muita freqüência é a forma de trocar qualidade por quantidade. Querer exibir um bom desempenho pode levar ao medo de fracassar e ao fracasso. Isso vale tanto para homens como para mulheres.
A vontade de amar não precisa ser escondida. Ninguém pode sempre adivinhar que o outro quer amor, por isso demonstre seu desejo ao parceiro.
Nem só de ternura vive o amor. Mas quem de fato ama, não ousa usar a pessoa amada como se fosse um objeto. É proibido o que o outro não gosta ou não quer. Fazer amor forçado é a maior prova de desamor que alguém pode manifestar. Fazer o que agrada a ambos pode ser o início de um mergulho para o céu. É preciso querer dar ou receber.
As necessidades de cada indivíduo variam muito e ainda dependem da fase de vida que estão atravessando. Por exemplo: diante deum trabalho apaixonante pode haver, em certos casos, uma temporária queda na freqüência da atividade sexual. O mesmo pode acontecer quando surgem problemas sérios na vida profissional de certas pessoas. A experiência tem demonstrado que pessoas habituadas a atividade sexual se mostram mais nervosas ou irritadas quando, por qualquer razão, são forçadas a interromper essa rotina.
Para milhares de pessoas a freqüência é zero. Entre essas pessoas estão não apenas os que fizeram voto de castidade, como padres e freiras, mas também solteiros de ambos os sexos, sendo principalmente as mulheres. Para muitos pode até parecer estranho, mas, ainda hoje, existe um grande número de solteiros que só aceitam fazer amor no casamento.
Na história da humanidade, a tentativa de levar pessoas à abstenção sexual raramente deu certo. A Igreja Católica, por exemplo, só proibiu os padres de se casarem duas vezes no ano 925. Até então era permitido casamento mais de uma vez. Mais tarde, como conseqüência do voto de castidade, então obrigatório, epidemias de alucinações e histeria atacaram conventos e monastérios. Entretanto, nem todos sofrem ao evitar relações sexuais, vivendo normalmente sem chegar a manifestar perturbações psicológicas ou fisiológicas. Ainda hoje não se sabe com certeza os motivos da variação de capacidade sexual maiores em uns e menores em outros. Acredita-se que isso se deva aos hormônios sexuais que tem grande variação tanto nos homens como nas mulheres. É bom lembrar que a produção de hormônios depende, em parte, de fatores psicológicos.
Apesar de tudo a ciência não pode afirmar que o sexo é necessário para todos, Não se pode dizer que o ser humano tenha prejuízo, do ponto de vista fisiológico e psicológico por voluntariamente não praticar a atividade sexual. Milhares e milhares de seres humanos passam a vida inteira sem conhecer o encontro amoros sexual.
Nicéas Romeo Zanchett
http://gotasdeculturauniversal.blogspot.com

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