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quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

O ÁLCOOL E O SEXO



O ÁLCOOL E O SEXO
Vem da antigüidade a idéia das orgias sexuais em conseqüência das orgias gastronômicas onde o álcool era muito consumido. Na prática, um uisquinho antes pode descontrair e levar a um papo mais franco, o que sem dúvida é um bom começo para um encontro amoroso. Mas a timidez e a ansiedade não podem depender do álcool para serem superadas; quando surge o afeto, a intimidade brota naturalmente; os falsos deprimidos, muitas vezes, escondem dependentes do álcool que camuflam o alcoolismo pela necessidade de um estímulo à boa performance sexual. Na verdade não é nada conveniente misturar álcool com sexo. Além do estratagema manter uma distância entre o casal, o parceiro alcoolizado jamais se revelará por inteiro, faz amor dopado sem usufruir conscientemente a plenitude da relação, além disso, o alcoolismo pode levar à impotência.
Com o cérebro ainda em desenvolvimento, o jovem é muito susceptível aos danos da bebida. Atuando diretamente no cérebro, torna-o mais lento, com dificuldade de assimilar e memorizar. O corpo perde o reflexo e parece anestesiado. Com seu uso contínuo, muitas células do corpo morrem. É por isso que os olhos ficam avermelhados e a pele do rosto apresenta varizes.
O fígado é o principal órgão do corpo a processar o álcool. Exagerar na bebida provoca cirrose, que mata milhares de pessoas por ano. O coração fica comprometido, diminuindo o fluxo de sangue e oxigênio para os outros órgãos.
O álcool é o estimulante mais antigo e divulgado. Ingerido em demasia, torna impossível a concentração psíquica necessária à consumação do ato sexual. Tomado em pequenas doses atua sobre o sistema nervoso central e o vegetativo, dilatando os vasos sangüíneos. Tem a ação de deprimir certos centros encefálicos, determinando assim um efeito desinibitório. É daí que vem a sua conhecida ação erotogênica. Quando absorvidos em quantidades normais, elimina em ambos os sexos, as inibições psíquicas e mentais além de fomentar pelo alargamento dos vasos sangüineos, a congestão das zonas sexuais excitáveis. Assim sendo, o álcool aumenta o apetite sexual.
Entretanto quanto mais se eleva o nível de álcool no sangue, tanto mais avesso ele se torna ao amor. Bebido com moderação, produz a congestão do órgão sexual masculino e com isso sua ereção. Ingerido em demasia, torna impossível a concentração psíquica necessária à consumação do ato sexual. As pessoas alcoolizadas, em meio às relações amorosas, adormecem facilmente. Não há qualquer fundamento científico na afirmação de que crianças deformadas, física e mentalmente, são produtos de relações sexuais em estado de embriaguês. Para que aconteça a blastofteria - alteração hereditária dos genes, causando o nascimento de crianças heredopatológicas - seria necessário que a mãe ou o pai ingerissem diariamente, durante muitos anos, cerca de 650 gramas de álcool. Isto equivale a 20 litros de cerveja ou 12 garrafas de vinho. Seria como estar em permanente estado de embriaguês por muito tempo.
Por tudo isso, faça amor conscientemente bebendo sempre com moderação.
Nicéas Romeo Zanchett
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Leia outros artuigos no meu blog antigo > http://falandodesexoeartecomromeo.arteblog.com.br/
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A ilustração é desenho de minha autoria.

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