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sábado, 19 de fevereiro de 2011

A MULHER SENSUAL E SEXUAL

Iluatração: Romeo Zanchett
A MULHER SENSUAL E SEXUAL
No seu íntimo, existe uma poderosa sedutora pronta para atacar. Só precisa deixar vir à tona o poder de atração que existe em você. Seu parceiro vai ficar de joelhos, afinal você é a mulher que ele escolheu para completar sua vida.
Existem três tipos de mulheres: as nada sensuais, que geralmente são mulheres desinteressadas pelo lado sexual; as que são bonitas e fazem o gênero desesperado para atrair as atenções de todos e parecerem sensuais; e as que realmente são sensuais pela própria natureza. É por estas últimas que os homens e as mulheres são instintivamente atraidos. Mas, ser sensual depende muito de você mesma.
É interessante observar que as mulheres sensuais nem sempre são bonitas. Podem ser mulheres comuns e com muitos detalhes fora dos padrões universais de beleza, mas atraem e cativam de tal forma que os "defeitos" nem são percebidos.
O principal detalhe de uma mulher sensual é que gosta muito de sexo e isto faz dela um ser sensual e sexual. Sexo não é coisa que se deixa de fazer por estar muito ocupada. Se gosta realmente, sempre encontrará um tempo para este prazer. Quem diz que não tem tempo para o sexo, está dizendo que não tem tempo para a vida.
A mulher sensual deseja e inspira desejo porque não nega os próprios instintos. Foi virtualmente concebida para manter a sexualidade em alta.
Muitas mulheres vão aos consultórios por não terem desejo. O problema é que não querem fazer sexo - pelo menos, não com muita freqüência. Isto não se constitui em problema desde que você e seu parceiro estejam satisfeitos. Mas, mesmo assim, você pode aumentar a sua sensualidade. O primeiro passo é se convencer de que é sensual e sexy. Sexo não é uma parte isolada de sua vida e sim parte integrante dela.
As mulheres que tem orgasmo com facilidade, geralmente já chegam "aquecidas" na cama. São aquelas capazes de se excitar mentalmente, mesmo antes de serem tocadas pelo homem. Para isso é preciso levar uma vida sensual, deixando o cérebro sentir os prazeres que as fantasias sexuais podem proporcionar. É importante dedicar certo tempo da vida para mergulhar em devaneios sexuais. Para isso qualquer coisa que inspire pensamentos picantes resolve. Livros eróticos, filmes de sexo explícito e até revistas pornográficas podem despertar seu libido.
Cada mulher tem sua própria maneira de se sentir sexy. Pode ser algumas gotas de perfume entre os seios; usando uma calcinha diferente por baixo da bem comportada roupa de trabalho - ninguém está vendo sua calcinha, mas seu cérebro lembra perfeitamente dela e assim você se sentirá mais sexy.
Algumas respeitosas senhoras costumam usar vestido sem calcinha. O importante é fazer o lado imaginativo do cérebro provocar o instinto natural que todas tem.
Muitas mulheres gostam de associar luxo com luxúria. Para elas, um bom vinho em taças de cristal, flores exóticas, uma banheira de espuma com pétalas de rosas, um jantar à luz de velas e por aí vai. A fantasia íntima de cada uma é que dita a sexualidade e a sensualidade.
Se você não tem parceiro no momento, pode até sentir medo de ser sexy e sensual. Medo de atrair a pessoa errada e se dar mal, porque talvez, homem capaz de satisfazer seus sonhos eróticos não seja fácil de encontrar. Pode também ter medo de "soltar" sua sexualidade e terminar como uma "ninfomaniaca irrecuperável". Ora, deixe de sofrer com perigos imaginários. Sentir-se mais sensual e sexy não vai fazer de você uma sexomaníaca. O que acontecerá é que passará a lidar melhor com seu corpo e com você mesma. Então, por que deixar de ser sexy só por não estar envolvida sexualmente com alguém?
Toda a mulher que projeta uma imagem de saudável sensualidade é mais atraente. lembre-se sempre disso.
Nicéas Romeo Zanchett

AMOR E SEXO - IDADES MUITO DIFERENTES

Ilustração: Romeo Zanchett
AMOR E SEXO - IDADES MUITO DIFERENTES
Muitos moralistas condenam o amor entre pessoas com idades muito diferentes. A verdade é que na idade madura, um novo amor pode trazer de volta o desejo sexual. Isto vale tanto para o homem como para a mulher. Mesmo para o homem que jamais tenha interrompido sua vida sexual, depois dos sessenta anos, as condições psicológicas mudam a maneira de fazer amor. As reações à excitação ocorrem de forma mais lenta e a ereção demora mais para acontecer. Eu sempre digo que, para o homem, o melhor Viagra é uma bela mulher. Aquela amante desejada nos sonhos. Nessas condições tudo acontece com mais rapidez. Um homem maduro que se apaixona por uma jovem mulher pode não estar apenas procurando sexo, mas ele é fundamental e dá prazer extra que é a massagem do ego. Da mesma forma isto acontece com a mulher madura que busca um jovem para relacionar-se afetiva e sexualmente.
O amor não necessita de esplicações ou justificativas, por isso nunca deve ser julgado.
O encontro de um novo amor pode ser uma verdadeira arma na batalha contra o avanço da idade. Pode até ser que passados alguns meses o desejo arrefeça. Mas, no início da relação, usando do seu "handicap", tanto o homem como a mulher madura pode ter uma excelente performance sexual.
Nicéas Romeo Zanchett

A INFIDELIDADE FEMINIA

Ilustração: Romeo Zanchett
A INFIDELIDADE FEMININA
A independência econômica, a diminuição da religiosidade e os modernos métodos anticoncepcionais permitiram que as mulheres passassem a desfrutar das mesma liberdades que os homens. Muitas, embora não troquem o casamento pela aventura extraconjugal, já não abrem mão do prazer proporcionado por uma relação às escondidas. Para elas os amantes solteiros têm a preferência, mas até um amante casado é melhor do que nehum amante.
Os homens, um pouco assustados, parecem não estarem conseguindo acompanhar essa rápida ascensão, pois as mulheres estão ocupando espaços que antes nem era possível imaginar. Elas estão em toda a parte. Nas artes, nas ciências, na literatura, na polícia, no judiciário e até na política ocupam cargos e posições que sempre foram exclusividade dos machistas companheiros.
No auge da civilização grega, em Atenas, as mulheres não tinham mais direitos políticos e legais que os escravos. Passavam a vida sugeitas à autoridade absoluta do seu marido ou de um parente masculino mais próximo. Não lhes era permitido nenhum tipo de educação que não fosse com o objetivo de melhor servir aos homens que a mantinham. Eram condenadas a passar a maior parte do tempo nos aposentos destinados às mulheres e se submetiam a casamentos arranjados pelos homens. Uma esposa raramente fazia refeições com o marido, principalmente se ele tinha convidados. Nas raras vezes em que saia de casa estava sempre acompanhada. Nessas ocasiões, não lhe era permitido levar consigo mais do que três peças de vestuário. Caso saisse após o escurecer, tinha que ser de carruagem e com uma lanterna acesa indicando sua presença. Era incomum travar conhecimento com qualquer homem que não fosse o marido ou parente. Um marido podia repudiar a esposa sem motivo e tinha razões legais para fazê-lo se, por milagre, ela conseguisse cometer adultério. Já a esposa podia obter o divórsio quando houvesse fundamento de provocação extrema, os quais não incluiam a pederastia e tampouco o adultério que, para os homens, eram considerados normais.
Apesar das diferenças ainda serem marcantes, estamos caminhando a passos largos para uma situação de igualdade também no casamento. Entretanto ainda existem diferenças muito grandes, principalmente na questão de remuneração por trabbalho de igual valor.
Mesmo a mulher moderna, continua sendo criada para encarar o sexo como algo que vem associado ao afeto, e isto se transforma numa espécie de repressão. O mesmo já não acontece com o homem que faz uma distinção bem mais clara dos aspectos físico e emocional. É por essa razão que o impacto emocional da mulher numa relação extraconjugal é muito maior.
A presença da mulher no mercado de trabalho é um fator facilitador para as relações de amizades masculinas e conseqüentemente do adultério feminino. As casadas que trabalham fora tem mais oportunidades e possibilidades de enganar os maridos. Isto geralmente acontece com colegas de trabalho, clientes e amigos mais próximos.
Um outro fator de grande importância, tanto para o adultério como para o divórcio, está relacionado ao aumento da expectativa de vida. No início do século XX o cidadão vivia em média 47 anos. Hoje ele pode ultrapassar facilmente os 75 anos. Portanto, antes era muito mais fácil cumprir o juramento "até que a morte nos separe". A morte chegava bem mais cedo.
Os motivos que levam à infidelidade feminina são muitos: o desejo de vingança, a busca de amor, atração por um romance, atração física, etc. Entretanto as mulheres não estão em busca apenas de sexo. Para a maioria delas, as emoções contam muito e "traem" em busca de amor. Aquilo que para o homem é apenas uma aventura descompromissada - um namoro sexualizado -, para a mulher é um romance. Um fator interessante é que para a mulher madura - acima de 40 anos - o sexo fora do casamento é como uma busca pela juventude. Já as mulheres mais jóvens cometem adultério movidas, principalmente, pela atração física.
A monogamia continua existindo, mas está tomando uma forma que nos faz lembrar o conselho do poetinha Vinicius de Moraes: "Que seja eterno enquanto dure". Uma mulher passa tres anos sendo fiel a um companheiro, depois separa, passa mais alguns anos sendo fiel a outro e torna separar. E a vida segue em frente sem sentimentos de culpa.
A infidelidade pode ter um grande poder de auto-análise, tanto para a mulher como para o homem. As experiências extraconjugais podem lhe trazer maior clareza do seu amor pelo parceiro, aumentando seu carinho e atenção.
Toda a experiência é válida, a partir do momento que dela alguma vivência seja obtida. Pode ser um momento para refletir e verificar que estava plenamente satisfeita com seu casamento e que não necessitaria de relações sexuais fora dele.
A maioria das mulheres preferem se realizar no próprio casamento e viver tranquilamente com seus maridos. Muitas, depois da "traição", mergulham num profundo sentimento de culpa. Sentem-se imaturas, sonhadoras e concluem que nada justifica sua atitude.
A mulher, pela própria natureza maternal, tem um forte sentimento de defesa da família. Toda vez que asta é ameaçada pela liberação dos costumes, tem uma reação de defesa.
O casamento monogâmico e indissolúvel pode não ser o melhor lugar para se desenvolver o apredizado da sexualidade que fica muito limitada, mas é bom para a sociedade e para a criação dos filhos.
Nicéas Romeo Zanchett
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O VIAGRA E A INFIDELIDADE - EFEITOS COLATERAIS

Ilustração: Escultura de Romeo Zanchett

O VIAGRA E A INFIDELIDADE - EFEITOS COLATERAIS
Desde que chegou ao Brasil, o Viagra provocou uma verdadeira revolução no comportamento sexual das pessoas. Os homens que brochavam comemoraram festivamente. Vão para a cama sem medo de fracaçar. A frase:"isto nunca tinha acontecido comigo" é coisa do passado.
Os coroas querem tirar o atraso a qualquer custo e vão com tudo atrás das ninfetas. Mas é preciso ter muito cuidado porque o Viagra, como tmbém os similares, não protegem contra doenças sexualmente trasmissíveis, incluindo aí o HIV, além de outras implicações que só um médico pode orientar. Os efeitos mais comuns são dor de cabeça, rubor facial e indisposição gástrica. Menos comumente temos ainda, visão azulada, visão turva e breve sensibilidade à luz. Estas e outras informações podem ser encontradasno site http://www.viagra.com/ .
Os efeitos colaterais mais visíveis foram nas mulheres, com profundas transformações em seu comportamento. Muitas adoraram a idéia de voltar às "noites calientes" com seus companheiros. As inseguras acham que sem o Viagra havia mais garantia de que seus maridos não tinham relações sexuais fora de casa. Muitas mulheres até já tinham se acostumado sem sexo com penetração, outras perderam o interesse por sexo e preferem que as coisas fiquem como estavam. Uma grande parcela delas entrou numa verdadeira paranoia. A desconfiança tomou conta de suas vidas e encurtaram as rédeas dos maridos. Estas controlam tudo: examinam o celular, procuram números de telefones, torpedos, recados, bilhetinhos, cheiram as roupas do marido procurando vestigios e até ligam várias vezes enquanto eles estão fora de casa. Algumas nem siquer sabiam que seu marido estava brocha e imaginavam que ele não fazia sexo com ela porque tinha outra. Também existem aquelas que controlam contabilmente as receitas de Viagra dos parceiros, numa verdadeira auditoria diária.
Um fator preocupante é que muitas mulheres estão tomando Viagra na tentativa de resolver alguma disfunção orgástica. Cuidado amigas, consultem um bom médico.
Será que a milagrosa pílula aumentou a infidelidade? É bem provável que sim. Alguns dizem que a pequena que resolve tornou-se uma ameaça ao casamento. Só o tempo dirá a verdade.
INFORMAÇÕES IMPORTANTES
Para ajudá-los e dar mais segurança aos usuários, traduzi informações fornecidas pelo site Viagra.
"1 - Não tome Viagra se tomar nitratos, muitas vezes prescritos para dor no peito, pois pode causar um mal súbito e queda de pressão arterial.
2 - Discutir o seu estado geral de saúde com seu médico a fim de garantir que você está saudável o suficiente para exercer a atividade sexual. Se sentir dor no peito, náuseas, ou qualquer outro desconforto durante as relações sexuais, procure imediatamente assistência médica.
3 - Tal como acontece com qualquer ED comprimido, na rara eventualidade de uma ereção que dure mais de 4 horas, procure ajuda médica imediatamente para evitar lesão de longa duração.
4 - Se você estiver com mais de 65 anos, ou ter graves problemas hepáticos ou renais, o seu médico poderá iniciar-lhe indicando a menor dose (25mg) de Viagra. Se está a tomar inibidores da protease, tais como para tratamento do HIV, o seu médico pode recomendar uma dose de 25 mg e você pode limitar a um máximo de dose única de 25 mg de Viagra, em um período de 48 horas.
5 - Em raras ocasiões, os homens tomando inibidores de PDE5 -medicamento oral de disfunção erétil, incluindo o Viagra - relataram uma súbita diminuição ou perda de visão. Não é possível determinar se estes acontecimentos se relacionam diretamente com estes medicamentos ou com outros fatores. Se sentir súbita diminuição ou perda de visão, pare de tomar inibidores da PED5, incluindo o Viagra e procure um médico imediatamente.
6 - A súbita diminuição ou perda da audição tem sido raramente relatada em pessoas tomando inibidores da PDE5, incluindo o Viagra. Não é possível determinar se estes acontecimentos se relacionam diretamente com os inibidores da PED5 ou a outros fatores. Se sentir súbita diminuição ou perda de audição, pare de tomar Viagra e consulte logo um médico.
7 - Se você tem problemas de próstata ou pressão arterial elevada, para as quais você deve tomar medicamentos chamados bloqueadores alfa, o seu médico poderá iniciar-lhe com uma dose mais baixa de Viagra.
8 - O Viagra não protege contra as doenças sexualmente transmissíveis, incluindo o HIV.
9 - Os efeitos mais comuns do Viagra são dor de cabeça, rubor facial e indisposição gástrica. Em raros casos constatou-se também visão turva, visão azulada ou sensibilidade à luz.
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Nota final: As informações sobre saúde contidas neste documento são fornecidas apenas para fins educacionais e não se destina a substituir as discussões com um provedor de saúde. Todas as decisões relativas à assistência ao paciente deve ser feita com um provedor de saúde, considerando as características únicas do doente."
Nicéas Romeo Zanchett

RELAÇÕES SEXUAIS ENTRE CARDÍACOS

Ilustração: Romeo Zanchett
AS RELAÇÕES SEXUAIS ENTRE CARDÍACOS
Sempre que sentimos uma emoção é natural que o coração bata mais forte. Em face do desexjo sexual, durante toda a seqüência da excitação recíproca, seu rítmo é acelerado. É natural que um coração doente tem uma história diferentes da de um coração sadio. Mas, sexualmente, a moléstia cardíada, exeto durante a crise, não deve interferir na vida de ninguém. Um homem cardíaco continua sendo um homem viril e seria impossível exigir que ele abrisse mão de sua afetividade e sexualidade para ter maior tempo de vida. Da mesma forma é inutil tentar fingir que a doença não existe. Apos o ataque cardiaco, o casal deve se dar um tempo até que a vida retorne ao normal, evitando assim que as relações sexuais provoquem palpitações carregadas de culpa. Hoje, com o advento das pílulas de virilidade (viagra e outras), os cuidados devem ser redobrados e sempre com acompanhamento médico. Apos contornar o problema, o rítmo de vida anterior deve ser retomado. É melhor um cardiaco emocionalmente satisfeito, e conseqüentemente tranquilo, do que um cidadão casto e enervado.
O ato sexual é um bom exercício físico que o cardiaco deve praticas com certa cautela, sem exageros. Consulte seu médico de confiança, peça mais informações e vida sua sexualidade com muito prazer.
Nicéas Romeo Zanchett

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A MONOGAMIA PODE SER MARAVILHOSA

Ilustração: Romeo Zanchett
A MONOGAMIA PODE SER MARAVILHOSA
Um estudo conduzido pela equipe de geneticista sueco Hasse Walum, do Karolinska Institute, Estocolmo, concluiu que as pessoas monogâmicas tem mais possibilidades de serem felizes. Ao acompanhar 552 pessoas em relacionamentos bem estabelecidos, descobriu-se que, quanto menos cópias o homem tem de um gene específico, batizado de RS3334, maior a propensão de viver uma vida satisfatória com a monogamia. O gene funciona da mesma maneira que temos de confiar uns nos outros: quanto menos cópias, mais confiantes e, quanto mais cópias, mais desconfiados somos. Mas não faz sentido limitar a discussão ao plano biológico. Evolutivamente, se nosso objetivo fosse apenas espalhar material genético, seriamos todos poligamos. Boa parte das sociedades não aceita o comportamento poligâmico e a monogamia se tornou uma importante ferramenta de organização social. É bem verdade que nós, seres humanos, até desejamos a poligamia, mas optamos pela monogamia em prol de um objetivo maior, como a constituição de uma família.
Quando duas pessoas se amam a monogamia pode ser deliciosa se pelo menos uma das partes estiver sempre ligada em aumentar a intimidade.
Basta soltar a imaginação e deixar de lado os preconceitos para que o sexo seja sempre uma emoção nova e maravilhosa.
Depois de muitos anos de vida conjugal é muito natural que o casal se deixe tomar pela monotonia. Isto geralmente acontece por falta de criatividade ou até por pouca informação. É preciso embarcar em novas experiências.
Quando se fala em incrementar a vida sexual, a primeira coisa em que as pessoas pensam é tentar novas posições ou fazer amor em lugares insólitos.
Casais com longa experiência já sabem até o tempo de duração de suas relações e variar este tempo pode ser um bom começo.
Quando apenas um dos dois está com tesão, a famosa "rapidinha" pode ser uma ótima opção. É um tipo de relação básica que sempre tem seu lugar. Alivia a tensão física e satisfaz o companheiro ou compaheira com muita espontaneidade. Essa "rapidinha" pode ser num lugar pouco comum como a banheira, a cozinha, o quarto de visitas, a garagem, o jardim e aí por diante. A criatividade é o limite.
Numa relação de 20 a 30 minutos já é possivel que os dois atinjam o orgasmo. Para isso é necessário maior aconchego e conforto, como uma boa cama, à noite ou pela manhã. Para sair da monotonia não se pode tratar o sexo de forma automática e rotineira. É preciso variar sempre. Se o casal estiver bem à vontade e com tempo, a boa relação pode durar até mais de uma hora.
Tudo pode começar com um banho juntos, com troca de carícias sob o chuveiro. Um simples sabonete pode ajudar muito. Depois comece um ritual lento e extremamente erótico com massagem, música, luz de vela e tudo mais que sua imaginação parmitir. É uma volta ao início do casamento que o tempo deixou no esquecimento.
Uma idéia mais ousada é romper com os preconceitos e embarcar numa relação com filmes eróticos, acessórios de sexshop, fantasias contidas, comidas exóticas, gêlo e todas as posições que a criatividade de sua mente gerar.
Muitos casais, mesmo vivendo juntos a muitos anos, ainda não tiveram a coragem de se perguntar sobre suas preferências sexuais. Ora, a melhor maneira de descobrir é perguntando. É bem provável que a resposta seja dada com muito prazer. Mas se sua cara-metade for tímido (a) ou inibido (a) para tocar nesse assunto, procure um jeitinho... leiam meus artigos juntos. É uma forma de quebrar o gêlo para depois ir mais a fundo na intimidade individual. Você pode dizer: Esta noite eu gostaria de fazer alguma coisa a mais que você gosta ou que a muito tempo não fazemos. Quando uma mulher demonstra a sua curiosidade em relação ao sexo, o homem se sente mais à vontade para se abrir.
Sempre se disse que os livros, videos e revistas eróticas são coisas da preferência de homens solteiros, mas isto não é toda a verdade. É muito grande o número de casais que vem apimentando sua vida sexual com esse tipo de material. As pesquisas indicam que mais da metade de videos para adultos são alugados para casais. Um estudo recente com homens e mulheres comprovou que nós humanos, principalmente os homens, respondemos com mais facilidade ao erotismo visual.
Os vídeos eróticos são um tema muito controvertido. O problema é que existe uma grande produção de péssima qualidade e mau gosto. Tanto o enredo como a produção são pobres, massantes, sem graça e, geralmente, não são nenhum pouco eróticos. Muitos, principalmente as mulheres, os detestam por serem extremamente grosseiros. Enquanto a qualidade não melhora, pode-se garimpar bons vídeos sensuais nas locadoras, como por exemplo "Lua de Fel" dirigido por Roan Polanski ou o clássico "Instinto Selvagem" com Sharon Stone. Procurando bem você irá encontrar.
Um dos maiores problemas dos casais é o receio de aceitar novidades na hora de fazer amor. Se seu parceiro gosta de um determinado jeito de transar que não lhe prejudica, por que não tentar? Muitas vezes o que separa aquilo que gosta do que não gosta é uma linha quase imperceptível. A maioria das preferências sexuais são resultado de uma complexa combinação de condicionamentos fisiológicos, religiosos e sociais. Isto acaba dificultando sua mudança.
A relação sexual prazerosa exige paciência, entendimento entre o casal, troca de confidências e fantasias. O jogo sexual pode estar escondendo histórias de amor platônico, anos seguidos de masturbação solitária, etc. São intimidades que se precisa conhecer para que o prazer aconteça. Com o amadurecimento da relação e o engajamento entre o casal, as posições capazes de produzir muito prazer serão cada vez mais variadas e criativas. Mas que ninguém pense em sempre atingir a plenitide do prazer. Nem sempre os dois estão harmonicamente preparados. O amor é uma arte e quanto maior dedicação à sua prática, mais chances de sentir prazer e dar prazer ao outro.
Nicéas Romeo Zanchett

MASTURBAÇÃO FEMINIA - UM TOQUE MUITO ÍNTIMO

Ilustração : Romeo Zanchett
MASTURBAÇÃO FEMININA
UM TOQUE MUITO ÍNTIMO
Ainda bebê a criança descobre a sensibilidade existente em seu aparelho sexual. Faz isso de forma muito natural e inocente, sem nenhum desejo de busca por prazer. Muitos meninos e meninas descobrem o orgasmo sem saber do que se trata. Em suas brincadeiras, começam a manipular seus órgãos genitais e o prazer acontece naturalmente. Alguns pais se deseperam e ficam alarmados quando se dão conta destas "artes" e, não raro, punem seus filhos. Por ignorância, chegam a acreditar que este "vício solitário" pode trazer problemas como miopia, surdez, debilidade nervosa, convulsões, febre e anemia. Geralmente isso acontece por que ouviram isso quando eles próprios descobriram o sexo.
Com os conhecimentos advindos da moderna sexologia, ficou bem claro que a masturbação é uma prática sexual normal. Tanto na adolescência como na vida adulta o autoerotismo ajuda conhecer o próprio corpo, preparando-o para uma vida sexual plena e gratificante. Quando a pessoa que pratica a masturbação tem um parceiro fixo e uma vida a dois saudável e satisfatória, pode ser encarada como uma alternativa de prazer. É tão válida quanto a relação sexual entre dois amantes. É muito comum que mulheres casadas se masturbem e não tem nenhum problema nisso. A masturbação deve ser entendida como um exercício das fantasias vividas individualmente pelas mulheres, sejam elas solteiras ou casadas.
Quase todas as mulheres, tal como os homens , acabam descobrindo essa forma de prazer sexual por meio do toque ou da movimentação do corpo de determinada maneira. E, ainda que algumas não tenham conseguido chegar ao orgasmo, a maioria pode conseguí-lo por saber exatamente do que gosta.
Com os conhecimentos do seu corpo, adquiridos com a masturbação, a mulher tem o que sugerir ao seu parceiro sexual e assim guiá-lo de forma que ele lhe proporcione um orgasmo satisfatório.
A masturbação é um direito que a mulher tem e, ao mesmo tempo, é a grande oportunidade de estravazar suas fantasias e compenetrar-se de sua sexualidade.
A maior parte das mulheres que se masturbam tem orgasmo e estas são em maior número que aquelas que o atingem na relação com o parceiro. É até muito comum que aquelas que obtem orgasmos múltiplos com a masturbação jamais venham conseguí-lo, na mesma intensidade, com um parceiro. O fato de haver a necessidade imediata da outra pessoa, parece inibir-lhes o prazer que sentem quando o provocam sosinhas, sem a pressão do tempo.
Com a prática, o orgasmo solitário torna-se extremamente prazeroso e pode acontecer com maior rapidez que o ato sexual com o parceiro.
Quando uma mulher se sente culpada por praticar a masturbação é porque esse prazer está ligado a outros aspectos de sua experiência sexual e à imagem que faz do seu próprio corpo. Ainda hoje certos aspectos da sexualidade feminina é, com freqüência, vista como algo incoveniente e impróprio para as relações homem/mulher.
Algumas mulheres só se masturbam quando lhes faltam outras formas de prazer sexual, quando o relacionamento está em crise ou o parceiro ausente. Outras o fazem em momentos nos quais o impulso sexual está forte como em certos períodos do ciclo menstrual. Há ainda mulheres que usam a masturbação como recurso contra a tristeza, a solidão ou a tensão. Muitas constumam masturbar-se para adormecer mais facilmente, mas a maior parte delas fazem apenas por prazer.
A verdade é que as mulheres mais satisfeitas com a masturbação parecem ser as que aproveitam essa experiência para enriquecer a relação sexual com o parceiro que amam.
Nicéas Romeo Zanchett



AMOR E BISSEXUALIDADE

Ilustração: Romeo Zanchett

AMOR E BISSEXUALIDADE
A finalidade do amor não é a procriação. Uma mulher pode ter muita tesão pelo marido e com ele chegar a múltiplos orgasmos, mas ao mesmo tempo ter um profundo sentimento de amor por uma amiga. O amor é algo muito especial e sublime, devendo sempre ser respeitado e compreendido.
O fenômeno erótico é antecessor da sexualidade. Ele é fruto da origem da vida que teve sua primeira forma unicelular. A sexualização é apenas uma das formas de dualização da vida. A união sexual é uma das maneiras de compensar a dualidade e de reconstruir a unidade. Esta análise nos leva a perceber que o amor não se confunde com sexualidade nem com o instinto de procriação.
A atração dos sexos opostos é apenas uma das modalidades de algo bem mais amplo, uma forma de se libertar de toda a diferenciação, particularização e fragmentação, para reconstruir uma indistinção perdida ao longo de bilhões de anos.
Freud em sua última definição do ato sexual dise: "Uma agreção que busca a união mais íntima." Ele já considerava a bissexualidade essencial do homem quando disse: "Habituo-me a considerar todo ato sexual como um acontecimento envolvendo quatro pessoas". Também Jung identifica no psiquismo humano uma tendência a reconstruir um estado de coexistência do masculino e do feminino. Ambos apontavam o tema da bissexualidade como algo de caráter científico. De forma que temos de pensar na bissexualidade pela perpectiva avolucionista. O homem se sente incompleto e busca no oposto sua forma original. Ele é, portanto, um instinto físico e não amoroso. A sexualidade é a separação e união, antagonismo e atração. Aí estátodo o mistério da atração dos opostos.
Para compreendermos melhor a bissexualidade devemos, necessariamente, voltar às primeiras fases da vida embrionária. O embrião conhece a princípio um estado de indiferenciação sexual com um único órgão que lembra o ovotéstis. Ao assumir o sexo masculino ou feminino, este órgão desenvolve a parte central chamada medular ou sua zona periférica chamada cortical. A direção dada a esta diferenciação é feita sob o controle dos hormônios. Durante todo seu crescimento, o embrião desenvolve uns e não os outros, resultando nas formas sexuais masculinos ou femininos. Entretanto, mesmo ao final de sua formação e definição sexual ficam as atrofias dos órgãos do sexo sacrificado. Esta admirável metamorfose do aparelho genital pouco a pouco se sexualiza, desenvolvendo no homem uma espécie de botão (pênis) e na mulher um orifício (vagina). Assim podemos dizer que a mulher é o prolongamento do homem e vice-versa.
A teoria dos hormônios, dá uma base científica à hipótese de uma bissexualidade permanente, embora flutuante, da espécie humana. As secreções que asseguram a sexualização do embrião são as mesmas que determinam a do adulto. Todo o indivíduo segrega ao mesmo tempo hormônios masculinos e femininos. O que se pode dizer é que os machos produzem mais andrógenos do que estrógenos, mas esta proporção está sujeita a variações. Além disso a estrutura química dos hormônios é susceptível a mudanças. Mesmo no indivíduo adulto, os hormônios apresentam uma certa flutuação entre os sexos. É esta função reguladora dos hormônios que gera uma potencialidade sexual dupla e comprova, de maneira evidente, a bissexualidade do homem. Sabemos que os hormônios não apenas controlam o desenvolvimento e o comportamento fisiológico dos sexos, como também o comportamento psicológico.
O psiquismo humano depende intimamente da oscilação do equilibrio hormonal. Uma simples injeção de hormônios femininos desenvolve glândulas mamárias e amor materno no homem.
Quando falamos da união entre homem e mulher nos vem logo a idéia de procriação, mas na maioria dos casos ela é evitada utilizando-se dos mais diversos meios contraceptivos hoje existentes. São incontáveis os casais que se unem sem objetivo de fecundação. Seria um grave êrro considerar estas uniões como desprovidas de sentido. Existem casos "exepcionais" em que elas significam uma verdadeira fecundação espiritual que, neste caso, substitui plenamente a outra. Para compreender e interpretar essas uniões devemos recorrer ao esquema biológico a partir do esquema celular. Os hormônios são uma prova de que a união se realiza em níveis diferentes. Esta escala comporta virtualidade infinitas que vão desde a simples fecundação ovular à fecundação do coração, da imaginação e das fantasias da mente. Do cego apetite sexual à consciência da união unificante pelo simples amor.
A descoberta dos hormônios justifica a interpretação do amor sexual. Estas secreções sustentam a hipótese de uma continuidade entre o físico e o moral, mas também entre o corpo e a alma, a matéria e o espírito.
A representação do sexo como resultado de um simples conflito entre os campos de força masculina e feminina é a mesma da bipolaridade que, de certa forma, conciste na dualização de nossa natureza.
O amor é um fenômeno da indução e do magnetismo. Tanto o sexo como o amor não perdem seu mistério pelo fato de o analisarmos sob os olhos da química e da biologia. Ao contrário nos leva a meditar sobre a verdadeira noção deste mistério. O tabú das religiões tradicionais está, aos poucos, sendo substituido pela idéia do mistério que pode ser aproximado. A evolução procede às custas de um certo racionalismo e a ciência procura seguir o caminho mais exemplar para explicar o sexo e o amor, tendo consciência de que muito ainda é inexplicável.
Nicéas Romeo Zanchett
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GRITOS E SUSSUROS DURANTE O SEXO

Ilustração: Romeo Zanchett
GRITOS E SUSSUROS DURANTE O SEXO
Numa relação sexual, gritos e sussuros são manifestações verbais de prazer e acontecem com a maioria das pessoas . É errado imaginar que este tipo de manifestação aconteça apenas com pessoas de baixo nível. Assim como muitos casais não dispensam o fundo musical em seus encontros amorosos, muitas pessoas precisam criar uma atmosfera estereofônica para ter maior prazer na relação sexual. O próprio rítmo da respiração se incumbe de, durante a excitação, gerar mais excitação no parceiro ou parceira. Os suspiros e sussuros também acontecem naturalmente, sem que provoquem sentimento de culpa ou vergonha. Mas a verbalização do prazer ainda é vista por muitos como coisa feia, razão pela qual costumam se conter. Este conformismo, ou pudor, em geral acontece com as mulheres que, via de regra, tiveram uma educação sexual muito rígida e reprimida. Os homens, que por sua educação machista sempre se viram liberados para fazer sexo, se entregam com mais facilidade à saudável prática de dizerem o que sentem, mesmo com palavrôes. Mas a festa erótica deve ser curtida a dois. A mulher também pode e deve extravasar seu prazer dizendo o que sente ou tem vontade de sentir.
Num encontro pleno, homem e mulher trocam confidências íntimas que necessariamente não precisam ser sussuradas. Se houver vontade os gritos também podem acontecer em alto e bom som. O importante é a total entrega entre o casal, sem preconceitos ou falsos pudores que so servem para atrapalhar.
Nicéas Romeo Zanchett
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

A QUÍMICA DOS SEXOS

A QUÍMICA DOS SEXOS
" A anatomia dita o destino." Esta frase de Freud é uma verdade incontestável. Com ela o velho sábio queria nos explicar que todos nós, homens e mulheres, somos dependentes da nossa fisiologia; que tendências e propensões inatas tinham efeito sobre nosso comportamento - e que essas propriedades eram diferentes em cada um dos dois sexos.
Durante muito tempo, diversas teorias procuraram demonstrar que Freud estava enganado. Elas afirmavam que as demonstrações de "masculinidade" ou "feminilidade" acontecem devido a um treinamento que nos é imposto. Até se dizia que um garoto criado no meio só de mulheres teria comportamento afeminado.
As pesquisas mais recentes sobre os hormônios do sexo estão indicando, mais uma vez, que Freud tinha razão. Esses estudos definem o verdadeiro papel dos hormônios do sexo: eles não apenas determinam a diferenciação dos orgãos sexuais - masculinos ou femininos -, mas também programam o cérebro durante o desenvolvimento do feto, para que o futuro ser venha a demonstrar um comportamento masculino ou feminino, independente da formação do seu orgão sexual.
Os principais hormônios do sexo são segregados nos testículos do homem (testosterona) ou nos ovários da mulher (progesterona e estrógeno). As glândulas suprarenais também segregam hormônios do sexo, inclusive pequenas quantidades de testosterona e androstenedione (outro hormônio masculino), assim como uma série de outros hormônios importantes: cortisol, cortisona e adrenalina.
A verdade é que ambos os sexos produzem também hormônios do sexo oposto. Assim, como o poderoso "beta-estradiol 17" (hormônio típico feminino) pode ser encontrado na corrente sangüínea dos homens, também a testosterona (hormônio tipicamente masculino) pode ser encontrado na corrente sangüínea das mulheres. O que determina o comportamento de homem não é a ausência de estrógeno, mas sim, o elevado nível de testosterona que anula os efeitos dos hormônios femininos. Da mesma forma o comportamento tipicamente feminino é devido à prevalência de progesterona e estrógeno que anulam a quantidade de testosterona presente naquele ser.
Tanto nos homens como nas mulheres é a testosterona que parece ser o hormônio que tem maior influência sobre o instinto sexual. Pode até parecer absurdo que seja um hormônio masculino o responsável pelo instinto sexual das mulheres, mas a verdade é que várias pesquisas levam a essa conclusão.
Por muito tempo se pensou que o comportamento sexual tivesse razões meramente genéticas. isto é: o macho age como macho porque seria geneticamente um macho. Os estudos dos hormônios indicam que não é bem por aí.
A importância dos hormônios do sexo não se limita ao período em que se atinge a puberdade. As pesquisas demonstraram que os hormônios sexuais estão presentes no corpo desde o período de desenvolvimento pré-natal. As quantidades nas quais eles aparecem no útero são fundamentais não apenas para diferenciação do sexo - isto é para produzir um menino ou uma menina -, mas também para a diferenciação dos tecidos do centro do sistema nervoso, que regulará o comportamento masculino ou feminino durante a vida adulta. São exatamente essas quantidades que quando estão em desequilíbrio irão produzir um homem com comportamento feminino ou uma mulher com comportamento masculino.
Com bases em estudos, alguns cientistas levantaram a hipótese de que a homossexualidade nos homens estaria ligado a um suprimento inadequado de testosterona no período da gravidez da mãe, quando os tecidos do cérebro estão se programendo para diferenciar o comportamento sexual. Os estudos concluiram, por exemplo, que um grupo de homens homossexuais tinha baixa quantidade de testosterona na urina, em comparação com um grupo de homens heterossexuais. Concluiu-se também que um grupo de lésbicas tinha um teor muito elevado de testosterona na urina, em comparação com um grupo de mulheres heterossexuais.
Em nossos dias tornou-se moda o uso de hormônios em tratamentos. É preciso tomar muito cuidado. Muitas mulheres os usam para rejuvenecimento, mas se estiver em estado de gestação podem até masculinizar fetos femininos. Somente um bom médico pode diagnosticar a dosagem ideal e a escolha dos hormônios com menor ação masculinizante. Hoje, médicos especialistas podem praticar a hormonioterapia com traqüilidade pois tem à sua disposição, vastos estudos à respeito deste poderoso instrumento chamado hormônio. Jamais se deve utilizar este tipo de tratamento sem o acompanhamento de um médico de confiança.
O avanço da ciência neste campo trouxe consigo profundas mudanças na vida das pessoas. Parece que estão surgindo novos tipos de homens e mulheres. A química do sexo é poderosa e pode alterar a forma de vida sexual, mas o ideal é deixar que a natureza cumpra o seu papel. Os hormônios podem ser aumentados naturalmente com estímulos da vida ambiente. Fazer sexo constantemente é uma forma de estimular o aumento na prudução de hormônios.
Nicéas Romeo Zanchett
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A ilustração é uma pintura de minha autoria.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

A ROTINA NO AMOR SEXUAL


A ROTINA NO AMOR SEXUAL
Os recem casados praticam o ato sexual em vários cômodos da casa. À medida que a estruturação da vida do casal evolui, a integração à sociedade se dá através das pessoas que vem visitá-los, da necessidade de uma empregada, da rotina do trabalho, dos filhos chegam para formar uma família, etc. Gradadivamente o casal vai sendo confinado no quarto, restringe as relações sexuais ao periodo noturno e diminui a sua freqüência.
A evolução da paixão para um amor maduro não precisa esfriar a relação do casal. Geralmente os casais se deixam tomar pela monotonia por falta de informação e até por ignorância. A monogamia pode ser deliciosa, mas é preciso estarem sempre dispostos em aumentar a intimidade e não deixar que a rotina prejudique a relação amorosa sexual. Basta soltar a imaginação e deixar de lado os preconceitos para que o sexo seja sempre uma emoção nova e maravilhosa.
Existe um meio-termo entre a paixão arrebatadora e o marasmo conjugal. Descobrir este ponto depende de você.
Tradicionalmente a cama é o templo do amor sexual do casal. O melhor horário é uma questão que varia de casal para casal.
Além do horário para o amor - geralmente à noite -, existe posição para o amor - que geralmente é o tipo "papai-mamãe" - e também a freqüência que pode diminuir além do esperado.
Estas questões podem variar dependendo da cultura de cada povo. Entre os indígenas da tribo Masai do Canadá, crê-se que copulando durante o dia, o sangue do homem flui para o corpo da mulher, restando apenas água nas veias. Já outros povos não admitem relações sexuais à noite, pois acreditam que uma criança concebida no escuro pode nascer cega. É claro que isso não se aplica a pessoas civilizadas e esclarecidas.
Embora o isolamento seja uma carência de todos os que querem fazer amor, o costume de se fecharem entre quatro paredes não é universal. Os polinésios e os índios brasileiros gostam de se encontrar no meio da mata. Os gregos possuiam dois espaços: um para o ato sexual e outro para o repouso. Mais ou menos o que fazem os que adotam camas separadas: o casal tem relação em uma delas e depois se separa - cortando o contato - a fim de descansar.
A cama moderna é fruto de uma evolução. O chamado leito conjugal veio unir as duas atividades que o homem e a mulher do nosso tempo fora confinando aos horários noturnos. Mas, ao invés de continuar sua evolução, este móvel corre o risco de se tornar um fator limitante, deserotizante na vida dentro do lar. A paixão do inicio de um lindo relacionamento pode ruir juntamente com a frequência das relações sexuais sempre iguias de um casal que não se renova. Assim como o sexo ainda é realizado por muitos com um excesso de formalidades, poucos são os que assumem o erotismo e o trazem para o quotidiano. Enquanto uma idéia de uma cama especial - com espelhos, vibradores de colchão, som, etc.- numa casa considerada "normal" é tida como rematada loucura, só os mais excêntricos ousam usufruir desta excitante forma de viver o amor.
Muitas vezes é preciso enriquecer o sexo com um pouco de erotismo e imaginação. Afinal, uma pitada de ousadia não faz mal a ninguém. Nunca restrinja suas fantasias. Se gosta de objetos e apetrechos de sex-shop, tipo langeries sex, filmes eróticos, livros e poesias, vá em frente. Reconhecer onde mora o desejo é uma das portas para o pleno prazer. Mas muitas mulheres ainda tem dificuldades. Buscam viver sua sexualidade de forma mais plena, mas não tem muita chanse porque a nossa cultura rotula certos costumes como habito de prostituta ou imitadora de algum modelo de mulher mais liberada. A consciência do próprio corpo e do que dá prazer passa pelo autoconhecimento.
Entre quatro paredes nada deve ser proibido, tudo deve ser permitido sem prévias consultas, sem o avalda censura. "De luz acesa para nos vermos nus e nos axaminarmos detidamente, curtindo a relação de cada ponto do corpo; da ereção súbita do pênis à elasticidade da vagina e da pulsação do clitóris. De luz apagada, para sentirmos melhor o toque, a percepção tátil dos carinhos trocados, o arrepio que percorre a espinha com o deslizar de uma língua quente pela nuca."
Em qualquer posição: de pé, sentado, deitados, recostados, por baixo, por cima. O importante é dar vasão aos nossos impulsos na hora em que surgem, aproveitando a magia de cada mmento e o inusitado de cada situação.
Ir a um motel pode ser uma boa pedida quando o casamento precisa de mais incentivo, mas se o problema for falta de amor, nada pode resolver.
Homem e mulher precisam viver seus sentimentos nas suas mais diferentes formas, abandonando o artificialismo do explicado demais. Se a mulher não exercer plenamente e gostosamente o dia a dia do sexo, transforma-o em arma de censura deserotizante. Ela começa achar que apenas cumpe um dever frente ao seu parceiro e o amor que era tão prazeroso se torna uma torturante obrigação.
Nicéas Romeo Zanchett
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A ilustração é um desenho de minha autoria.

O ÁLCOOL E O SEXO



O ÁLCOOL E O SEXO
Vem da antigüidade a idéia das orgias sexuais em conseqüência das orgias gastronômicas onde o álcool era muito consumido. Na prática, um uisquinho antes pode descontrair e levar a um papo mais franco, o que sem dúvida é um bom começo para um encontro amoroso. Mas a timidez e a ansiedade não podem depender do álcool para serem superadas; quando surge o afeto, a intimidade brota naturalmente; os falsos deprimidos, muitas vezes, escondem dependentes do álcool que camuflam o alcoolismo pela necessidade de um estímulo à boa performance sexual. Na verdade não é nada conveniente misturar álcool com sexo. Além do estratagema manter uma distância entre o casal, o parceiro alcoolizado jamais se revelará por inteiro, faz amor dopado sem usufruir conscientemente a plenitude da relação, além disso, o alcoolismo pode levar à impotência.
Com o cérebro ainda em desenvolvimento, o jovem é muito susceptível aos danos da bebida. Atuando diretamente no cérebro, torna-o mais lento, com dificuldade de assimilar e memorizar. O corpo perde o reflexo e parece anestesiado. Com seu uso contínuo, muitas células do corpo morrem. É por isso que os olhos ficam avermelhados e a pele do rosto apresenta varizes.
O fígado é o principal órgão do corpo a processar o álcool. Exagerar na bebida provoca cirrose, que mata milhares de pessoas por ano. O coração fica comprometido, diminuindo o fluxo de sangue e oxigênio para os outros órgãos.
O álcool é o estimulante mais antigo e divulgado. Ingerido em demasia, torna impossível a concentração psíquica necessária à consumação do ato sexual. Tomado em pequenas doses atua sobre o sistema nervoso central e o vegetativo, dilatando os vasos sangüíneos. Tem a ação de deprimir certos centros encefálicos, determinando assim um efeito desinibitório. É daí que vem a sua conhecida ação erotogênica. Quando absorvidos em quantidades normais, elimina em ambos os sexos, as inibições psíquicas e mentais além de fomentar pelo alargamento dos vasos sangüineos, a congestão das zonas sexuais excitáveis. Assim sendo, o álcool aumenta o apetite sexual.
Entretanto quanto mais se eleva o nível de álcool no sangue, tanto mais avesso ele se torna ao amor. Bebido com moderação, produz a congestão do órgão sexual masculino e com isso sua ereção. Ingerido em demasia, torna impossível a concentração psíquica necessária à consumação do ato sexual. As pessoas alcoolizadas, em meio às relações amorosas, adormecem facilmente. Não há qualquer fundamento científico na afirmação de que crianças deformadas, física e mentalmente, são produtos de relações sexuais em estado de embriaguês. Para que aconteça a blastofteria - alteração hereditária dos genes, causando o nascimento de crianças heredopatológicas - seria necessário que a mãe ou o pai ingerissem diariamente, durante muitos anos, cerca de 650 gramas de álcool. Isto equivale a 20 litros de cerveja ou 12 garrafas de vinho. Seria como estar em permanente estado de embriaguês por muito tempo.
Por tudo isso, faça amor conscientemente bebendo sempre com moderação.
Nicéas Romeo Zanchett
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

KAMA SUTRA - O MANUAL DO AMOR

KAMA SUTRA - O MANUAL DO AMOR
O livro original do Kama Sutra foi escrito na Índia ao redor do século 4 d.C. por Mallanaga Vatsyayana a partir da compilação de obras anteriores, hoje perdidas. É um texto indiano de comportamento sexual humano. Kama é a literatura do sexo e Sutra é o discurso de uma série de aforismos. Permaneceu desconhecido para nós até o fim do século 19. E, mesmo depois de sua primeira tradução, só começou a circular sem problemas legais no século 20.
O simples nome Kama Sutra já acende a curiosidade dos leitores ocidentais.
Para quem não o leu, imagina-se que o Kama Sutra (ou Aforismos sobre o amor) seja um guia prático sexual, com posições ousadas, impossíveis de serem copiadas: tipo sexo e acrobacia. Mas não é bem isso. Realmente existem as tais posições, mas elas são apenas mais um item de um guia de relacionamentos amorosos entre homem e mulher.
Quando o Kama Sutra aborda sexo, sua intenção é educativa. A idéia é sugerir aos amantes como desfrutar o máximo de prazer em seus relacionamentos. No campo das carícias, ele não só defende mordidas e arranhões, como ainda os classifica em oito tipos. Entre os arranhões e besliscões, há as categorias "unha ou garra de tigre" e a "pata do pavão". Já nas dentadas estão, entre outros, os estilos "mordida inchada", "o coral e a jóia" e a "dentada de Javali". Segundo seus ensinamentos, as únicas regiões que não podem ser modidas são o lábio superior, o inferior, o interior da boca e os olhos. Para o resto vale tudo, mas não dê mordida no pênis e nem no clitóris...
Entre as posições sexuais, recomenda-se constantemente que algumas delas não sejam copiadas nem tentadas antes de muita prática. Para que o amor se prolongue, o autor não descarta o uso de poções e acessórios.
Além das orientações sexuais, existem capítulos, entre outros, que dizem como se comportar socialmente, como chamar a atenção da amada e até como decorar os cômodos da própria casa de maneira a facilitar a sexualidade dos amantes.
O Kama Sutra é um livro muito interessante que pode ser motivo para um bom papo com a parceira. Como diz Ghota-kamukha, "por mais que um homem ame sua mulher, nunca consegue conquistá-la sem muita conversa".
Nicéas Romeo Zanchett
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FANTASIAS SEXUAIS

FANTASIAS SEXUAIS

A maioria das fantasias são muito pessoais e nem sempre servem para estimular o parceiro, mas isto depende muito de cada casal.
Uma cena de amor pode resultar da total improvisação e do acaso, mas também pode ser fruto de um oceano de reflexos condicionados de fantasias contidas. A excitação, resultado de um encontro de peles, muitas vezes vem envolta por todo um trabalho de imaginação intelectual. O desejo erótico do homem difere do desejo aninal exatamente neste ponto: ele pode usar sua inteligência e memória para compor um belíssimo concerto amoroso.
Havendo fantasias, os parceiros podem partilha-las com o outro por inteiro. Em matéria de amor não há espaço para pudor, porque tudo é válido. No entanto, nem todos os casais dependem delas para chegar ao êxtase. Em muitos casos o amor nasce e cresce em bases reais, sem que a fantasia surja para que possa intensificá-lo e engrandecê-lo ainda mais. Da mesma forma, nenhum homem deve sentir-se frustrado por não se sentir excitado ou conseguir a ereção diante de um filme pornográfico. A pornografia (livros, vídeos, telefone, espetáculos, artes gráficas, etc..) é extremamente complicada. Dependendo da sensibilidade da pessoa, em vez de excitar, a obsenidade pode até chocar. Muita permissividade feminina, ainda que em filmes, pode desagradar até o mais voraz dos homens. Um bom filme pornô pode despertar fantasias e estimular a libido de um casal e não acontecer nada com o outro. Da mesma forma, um parceiro pode gostar e outro detestar. Portanto é preciso que ambos se conheçam muito bem para haver troca de fantasias.
Tanto para um como para o outro é muito difícil ter domínio absoluto sobre as próprias fantasias. Os desejos, confessáveis ou não, vão além do nosso controle.
Muitas mulheres adoram filmes pornôs, mas seus companheiros desconhecem. Quanto à questão de contar ou não a seu parceiro é uma decisão muito pessoal. O que se sabe é que a maioria dos homens prefere não ouvir esse tipo de comentário, mas muitos adoram as fantasias de suas parceiras. Você é quem mais conhece seu parceiro e portanto é quem melhor pode julgar.
Os amantes mais esclarecidos entendem perfeitamente fantasias como transar com atores famosos, com desconhecidos, com amigas, com homens de pênis grande e com mais de um homem ao mesmo tempo. Estas são as fantasias preferidas das mulheres. Homens mais maduros, em geral de nivel cultural mais alto, que não tem medo de falar, podem até se excitar com as fantasias das parceiras. Mas os preconceituosos e os inseguros tenderão a fugir do que eles imaginam ser um perigo.
Muitas mulheres tem fantasias mais intensas como ménage à trois com duas mulheres. É, em geral, a fantasia que mais agrada e excita aos homens. De um modo geral o lesbianismo não é visto como um risco para os homens. A falta de ciumes é simplesmente porque não há um pênis envolvido nessa história, o que faz toda a diferença. Se você quer falar a esse respeito e não sabe qual será a reação, pode inventar uma mentirinha inocente tipo:"uma amiga me contou que ela......" e então observar sua reação. Uma boa solução seria ler juntos este artigo e então comentar a respeito.
Nicéas Romeo Zanchett
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A ilustração é de minha autoria.

AMOR EROTISMO E SEDUÇÃO




AMOR EROTISMO E SEDUÇÃO

Existe um imenso labirinto que emgloba amor, erotismo e sedução. Podemos dizer que é uma fusão de sentimentos na sexualidade, tanto do ponto de vista corporal como mental. É a consciência do corpo que se transforma em objeto erótico quando se deseja agradar alguém. É esse desejo que coloca em alerta a nossa consciência. Visto de maneira mais abrangente, pode ser definido como forma de interesse por outras pessoas.

Tanto o amor como o erotismo são sentimentos que se manifestam de forma direrente entre os sexos. Para o homem é um acontecimento no qual predominam o visual estético e o genital. Já a mulher, ao contrário, o possui de forma mais difusa, percorrendo todo o seu corpo, sobretudo na pele e no olfato. A partir daí ela se liberta pouco a pouco, tanto no sentido físico como emocional. No amor e no relacionamento a mulher aspira continuidade e estabilidade. É ela que dá a cotinuidade do estar juntos, do contato. O homem quer, essensialmente, a descontinuidade e diversidade. Ele tem necessidade da novidade, da revelação, da nova conquista. Este fato é o maior gerador de conflitos entre os sexos opostos.

A relação verdadeiramente erótica só acontece, em sua plenitude, entre um único homem e uma única mulher, que levam ao extremo tudo que é específico ao seu próprio sexo, procurando sempre agradar ao parceiro. Isto acontece quando, no casal, cada um consegue fazer exatamente aquilo que satisfaz a si e, ao mesmo tempo, agrada ao parceiro. Quando o ato é sublime, se torna a expansão de si mesmo e a plena identificação com o outro.

É a mulher que consegue, sempre, oferecer perfeição a tudo e leva o parceiro pela mão no caminho da descoberta e diversificação. Se estas duas forças se tornam unas, isto é, quando o contíuo se une ao descontínuo, nasce a possibilidade de crescimento, reforçada pela tensão em direção ao outro e à perfeição.


A sensibilidade e eroticidade feminina é totalmente diferente da masculina. Sua mente gosta mais do homem vestido e é capaz de se excitar mais com uma revista de moda do que com um nu frontal masulino. Ela tem uma excitação mais contínua e ardente. Fica alerta, desejando criar uma emoção erótica indelével e realizar a continuidade. Ela pode ter vários orgasmos e continuar desejando mais. Já o homem é mais impulsivo, a ponto de se maravilhar muito com tudo o que se passa ao reu redor. É sobretudo visual e fica o tempo inteiro saboreando com os olhos e com a imaginação o corpo da parceira. Há, em sua constituição psicológica, um componente anárquico e anti-social, uma inquietude gerada pela necessidade de liberdade sem maior responsabilidade. Seu desejo é gerado por um erotismo diferente, em termos de aspiração e concretização. Depois de satisfeito quer sair e, portanto não pensa na continuidade.

A mulher é mais seletiva na escolha sexual, mas, em certos casos, isso pode ser uma desvantagem por terminar chegando à desilusão. As feministas afirmam ser uma vantagem numa sociedade machista, mas outras acham que não ser seletiva é uma diminuição moral.

Nós, seres humanos, possuimos, basicamente, a necessidade do absoluto que está implícito na palavra amor. Mas, mesmo havendo amor, um relacionamento tende ao desgaste. Isto geralmente acontece pela falta que sentimos do novo, do desconhecido, da conquista. Todos os objetos concretos do amor são limitados e se tornam opressivos e frustrantes com o decorrer do tempo. O amor morre quando se torna restrito, habito ou dever. Isto vale para ambos os sexos, pois pensar que a fêmea não chega ao tédio é pura utopia. Embora todos sejam importantes, acontece, na verdade, uma construção idealizada impossível. Somos seres em constantes mutações e, o que estava bem antes, agora não está mais. Por isso, relações amorosas perfeitas se deterioram, pois o objeto do amor ideal fica sendo algo procurado, mas de forma diferente da anterior. É esta mutação que faz tanta gente se divorciar e, em seguida, casar de novo. Em geral essas pessoas procuram começar do início, como se não tivesse existido experiência anterior entre eles.

Os psicanalistas costumam dizer que o fenômeno do amor é decorrente da experiência vivida no líquido amniótico. Talvez tenham razão, mas o importante é que os parceiros, mesmo sendo pessoas tão diferentes, continuarão atraindo-se e, ao que tudo indica, sempre será assim.

No mundo erótico e amoroso só existem dúvidas, incertezas e grandes expectativas. É isto que torna o amor tão excitante e maravilhoso, pois se não fosse assim, como ficariam as emoções?

Nicéas Romeo Zanchertt

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A ilustração deste artigo é de minha autoria.


O DIFÍCIL ORGASMO FEMININO



O DIFÍCIL ORGASMO FEMININO
A revolução sexual e a pílula anticoncepcional, que deram liberdade às mulheres, já são assuntos do passado. A mulher evoluiu, ganhou o mercado de trabalho e equiparou-se intelectualmente ao homem. Apesar disso os problemas sexuais femininos estão longe do ideal de igualdade.
Embora a maioria das pessoas oculte socialmente seus problemas sexuais, a verdade é que, para muitos, a ausência de prazer nos jogos amorosos é motivo de frustração e vergonha.
Apesar de todo o avanço da ciência, o universo interior feminino, com todas as suas riquezas, continua sendo um continente misterioso. Freud deu-lhe o nome de "Continente Negro". Os homens, mesmo sob as amarras do machismo, passam a vida toda tentando compreender e conquistar essas adoráveis criaturas, mas tudo o que conseguem é apenas tangenciar suas superfícies.
De forma genérica, o homem tem um condicionamento mais genitalizado que o favorece com respostas sexuais mais rápidas. Já as mulheres são muito diferentes. Seu rítmo é mais demorado e elas necessitam de estímulos mais fortes , como carícias e elogios. Mas isso é muito diferente de uma disfunção.
São muitos os estudos, nas últimas décadas, que tratam do orgasmo feminino. O mais famoso deles, liderado por Edward Laumann, da Universidade de Chicago, concluiu que apenas 29% das mulheres se dizem capazes de atingir o orgasmo com seus parceiros. Mesmo para as mulheres que conseguem, é bem mais difícil pela via penetração do que por estimulação do clitóris. Muitas passam a vida inteira sem terum único orgasmo pela penetração.
Quando existe amor, existe preocupação de ambas as partes pela busca do prazer mútuo. Num relacionamento, o sexo tende a melhorar com o tempo, mas, para que isso aconteça, é preciso que a mulher mostre do que gosta. Muitas não o fazem porque têm medo de ofender seus parceiros. Uma forma simples é direcionar o parceiro para as partes do corpo que lhe dão mais prazer. Quando a mulher não assume o seu "não gozo" está sendo cúmplice do problema que a frustra. Osgasmo tem muito a ver com a situação do momento, estado de espírito. O "não orgasmo" tem a ver também com problemas domésticos, cansaço fíciso, problemas financeiros. Nessas horas não deve ser atribuido a incompetência de um ou de outro. Essas questões influenciam muito e é preciso perceber e conversar para que não vire um problemão. Na verdade os homens querem a igualdade de orgasmo. Para eles, fazer uma mulher gozar é motivo de orgulho. Todo o homem acha que é bom o suficiente para fazer uma mulher ter ótimos orgasmos e é muito frustrante quando ela não chega ao gozo. Isto acontece pelo próprio machismo que ainda é muito forte. Mais frustrante ainda é quando ele percebe que a parceira fingiu. Fingir orgasmo é muito comum entre as mulheres, mas não é legal.
Ao contrário dos homens, as mulheres precisam aprender a ter orgasmos e com carinho é mais fácil criar clima para chegar a esse prazer. O homem, geralmente, não tem conhecimento disso e quando tem não dá muita importância. Isso é parte da natureza masculina. A mulher não deve se condicionar só às vontades do homem como se fosse um receptáculo de esperma.
A sensação de prazer sexual é mental e está localizada no cérebro. Os órgãos sexuais são instrumentos. Durante o ato sexual os órgãos e o cérebro dos dois parceiros trocam informações nervosas e substâncias químicas. É preciso se deixar levar por essas sensações para atingir o orgasmo.
Muitas mulheres, por não gozarem, pensam que são frígidas. As causas orgânicas da frigidez são raras e, apesar de toda a fantasia que povoa a imaginação humana, orgasmo continua sendo simplesmente fricção. Por essa razão é mais fácil, para elas, ter orgasmos clitorianos e isso elas podem conseguir até com amigas íntimas. Talvez seja esse o motivo porque muitos estudiosos consideram que existem mais mulheres homossexuais do que frígidas. A frieza das descrições científicas sobre o assunto traz, para muitas mulheres, uma espécie de contraste da própria frigidez e isso não é bom porque deixa de ser observada a existência de um orgasmo menos objetivo, proveniente da união de duas pessoas ligadas pelo amor, pela existência em comum, por seu projeto de ser feliz e, portanto, por seus gestos não técnicos.
Tanto no casamento como fora dele, sexo não deve ser feito por obrigação. Quando isso não é observado e levado a sério, a repressão da mulher se transforma em repressão da libido. A repressão sexual diretya é uma forma complementar de se reprimir a sexualidade feminina. No entanto, as formas indiretas são muito mais poderosas e uma das mais comuns é a infatilização da mulher. Isso acontece quando ela é condicionada a permanecer criança nas áreas afetiva, psiquica e intlectual. Sendo reprimida como pessoa, a mulher não ousará lançar-se a fundo na própria sexualidade. Isso explica porque durante décadas elas tiveram e continuam tendo dificuldades orgásticas. Muitas mulheres, mesmo não sabendo, guardam em seu interior, uma revolta e indignação silenciosa pelo homem que a subjuga. O ressentimento constuma se concentrar na pessoa do marido. Vai daí as razões porque, mesmo bem casadas e com vida confortável, elas só conseguem vencer a barreira do orgasmo com outro homem que não seja o seu.
Outro problema são os contatos físicos e emocionais desastrosos do início da vida. Diferentemente do homem, que também sofre esse tipo de problema, a mulher tem mais dificuldade de cicatrizar a ferida original. O homem, mesmo ferido, prosseguirá na luta em busca de seu prazer, enquanto a mulher manterá sua cicatriz do passado sangrando e isto a deixará anêmica como pessoa e como mulher.
Existe um mito sobre o pai puritano e repressivo com as filhas e liberal e avançado com o filhos homens. A educação dada ensina a mulher a reprimir os anseios, as fantasias, o próprio corpo. Orgasmo é uma vivência de prazer e quando não lhe é permitido ser tocada não conseguirá essas sensações. É claro que isso ajuda a dificultar o orgasmo para ambos os sexos. Também há o mito das mulheres criadas em colégio de freira, mas isso, por si só, não explica as dificuldades orgásticas das mulheres. Muitas delas, filhas de famílias ultraconservadoras, que receberam rígida formação religiosa em colégios de freiras, não deixam de ser plenamente desabrochadas como mulher. A criação repressiva só é capaz de explicar somente as dificuldades orgásticas passageiras, superadas depois de algum tempo.
Outra questão é quando a mulher é reprimida por tabus como o homossexualismo feminino. Ela é reprimida em seus desejos íntimos e busca homens quando, na verdade, seu desejo profundo é por mulheres. Os problemas culturais, que transmitem os tabus de geração para geração, identificam o sexo como uma coisa suja e pervertida. O preconceito de tempos atrás se traduz hoje num grande conflito. Embora não se tenha uma estatística confiável a respeito, sabe-se que pelo menos uns trinta por cento de mulheres, consideradas frigidas, estão nessa situação. portanto não há frigidez e sim repressão à sexualidade.
É preciso compreender que o orgasmo feminino é variado, é elaborado e pode chegar a infinitudes de que o homem nem suspeita. Aqui chegamos ao ponto para explicar que o melhor orgasmo de algumas mulheres pode ser o "não-orgasmo", o puro amor de duas vidas que se encontram. O mistério feminino constuma ser mistério para as próprias mulheres. Não sabem que o orgasmo transcende o prazer, que existe prazer sem orgasmo e que
muitas vezes é bem maior que o próprio orgasmo.
Entre os vários tipos de orgasmo feminino, o mais superficial é o clitoriano que nem sempre é associado a outro que ele mesmo prepara: o orgasmo vaginal. Este é mais amplo e voluptoso, embora menos profundo e penetrante.
Nem sempre uma boa relação amorosa tem que culminar em orgasmo. Quando se pensa num bom momento da transa, geralmente, não é o orgasmo que vem à memória e sim a tesão, o suor, a respiração efegante, os gemidos, o toque de pele. Portanto, é o pré-orgasmo que marca na nossa memória o que foi melhor no encontro de dois corpos.
A ditadura do orgasmo continua presente na cabeça de muitas pessoas e isso causa muita angústia desnecessária. Gozar pode ser maravilhoso, mas nem sempre é fundamental. Sexo é muito mais que isso. Entre toda a beleza do encontro, o orgasmo passa a ser apenas um detalhe que para uns é importante, mas para outros não.
Nicéas Romeo Zanchett
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EJACULAÇÃO PRECOCE - O FANTASMA DOS HOMENS

EJACULAÇÃO PRECOCE -O FANTASMA DOS HOMENS
Trata-se da ejaculação que ocorre antes da introdução do pênis na vagia ou, se já introduzido, antes que a mulher tenha tido pelo menos um orgasmo. No entanto, o conceito é reconhecidamente vago, pois não se aplica ao caso da mulher com dificuldades de orgasmo. A disfunção decorre essencialmente da incapacidade do homem controlar o reflexo ejaculatório. É muito comum entre homens jovens, tanto por efeito da impetuosidade natural da idade como pela inexperiência. Portanto envolve o conhecimento do próprio corpo.
Não se deve confundir ejaculação com orgasmo. O orgasmo é a liberação de morfina natural do próprio corpo por um processo que ocorre no cérebro. A ejaculação é outro processo, um fenômeno periférico, é a expulsão de um líquido pelo pênis.
Até pouco tempo os problemas de ejaculação precoce eram basicamente relacionados com a ansiedade.
Com uma hipótese levantada por pesquisadores americanos em 1997 foi demonstrado que os tratamentos psicológicos da ejaculação precoce, feitos nos Estados Unidos e na Europa, não curavam nenhum paciente. A partir dessa hipótese foi feito um trabalho revisional correlacionado com os pacientes portadores da disfunção com exames laboratoriais e instrumentais. Descobriu-se então que praticamente todos apresentavam alguma disfunção, exame alterado ou lesão biológica que seguramente estava relacionada com a questão da ejaculação precoce.
Hoje, ao se tratar de um paciente portador desse problema, primeiro se descarta os aspectos biológicos. A partir disso, se não houver uma enfermidade biológica, é que se trata a parte comportamental com terapia sexual. Na maioria dos casos é econtrada e tratada a causa biológica e então o paciente é orientado para adquirir o controle ejaculatório.
Para o homem que tem essa disfunção é uma constante angústia no momento de ter relação sexual. É a presença do fantasma do medo de não conseguir satisfazer a parceira.
Não se deve esperar que a solução "caia do céu" porque um pequeno problema, que pode ser biológico, acaba se transformando num problemão psicológico. Portanto, se você tem essa disfunção, procure logo o seu médico deconfiança e peça ajuda. Pode estar certo de que ele saberá como tratá-lo e orientá-lo com os métodos mais modernos que estão à disposição da medicina.
Nicéas Romeo Zanchett
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